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VARIUS COLORIBUS
Manehf
Nix Tralala
Independente – imp.
A banda possui instrumentos e melodias simples e é para toda a gente a entender que uma vez visitou um mercado medieval, o Überdruss, muitas vezes, é tão rápido. Após cerca de 2 horas a saber as melodias, por cerca de 90% de todos os grupos são jogados, geralmente as modalidades, trajes e gestos pelo coração. De acordo com a máxima "statu quo significa um retrocesso" é usado aqui com muita alegria e a falsa idéia da "velha música". O que era uma vez a riqueza e de grupos de Rock e bandas Punk, para não mencionar a abundância de Raves e seus nefastos DJs, eles também estão na Idade Média cena com a mais emocionante idéia como músico em circulação. Para além de muitas tentativas desajeitadas, existem manchas brilhantes, tais como as mentes criativas de alguns anos de experiência, com algumas inovações interessantes para o mercado musical. Este conceito bem sucedido em sua simplicidade na concepção, implementação e entusiasmo, e os músicos dando espaço suficiente para as suas próprias experiências, você deve curtir. Mas este potencial é muitas vezes o que o gênero oferece, esquecido, ele será sempre o ninho em conjunto feitas sem o desejo de individualidade a este respeito é uma verdadeira bênção, pois em cada extremidade e tentou jogar ao redor, mas não a um objetivo em mente perde a fazer música imediatamente as suas emoções através da beleza e arcaica furiosa energia e boa dose de humor coloquial. Speed Folky? Talvez. Happy Pagan Fun? Pode ser. Ah, e sobre Nix Tralala? É quase a mesma coisa. PR – 8,0

Manehf:
1.Manehf
2. Steinjung
3. O-Ton
4. Schrägar
5. Puha Puszta
6. Gerten III
7. Dracevka
8. Asturix
9. Hannibal
10. Gajda
11. Flotter Franz. 3er
12. Feuertanz

Nix Tralala:
1 D.D. Jolie
2  Mousakka
3  Moldavischer Tanz
4  Tzatziki
5  Auerochse - Dьdьk
6  Grьner Hund
7  Gerten II
8  Rondo
9  Spielpfeifenlied
10 Sakpfeifenmassaker (live)
11 Brettspiel

6COMM/FREYA ASWYNN
The Fruits Of Yggdrasil
Tesco Germany – imp.
A árvore mítica Yggdrasil, como Sabe-se, existe uma folha originária do tronco de Yggdrasil que possui o místico poder de reanimar as pessoas e trazê-las de volta. Várias bandas homenageiam-na, seja batizando como seu nome (como a homônima de Viking Metal) seja em nome de discos, como é o caso aqui. Odin deve estar contente de tantas homenagens e ainda mais com The Fruits Of Yggdrasil de 6COMM/FREYA ASWYNN. Bem vindos aos mistérios nórdicos, ainda tão obscuros aqui no Hemisfério Sul e mesmo na Europa ocidental como um todo. Aqui, Patrick Leagas faz as músicas e Freya entoa feitiços, pragas, maldições, magias, condenações e salvamentos. As narrativas são de arrepiar. Poesias em forma de ritos. Aqui foram convocados todos os Deuses e Deusas, os elementais, através das runas e da magia xamânica nórdica. Este disco, classificado como Modern Classical, Spoken Word e Neofolk vem envolto num belíssimo digipack negro brilhante, contrastando com escritos e desenhos prateados. Lindo! Mais pagão, impossível! Havamal abre com 12 minutos de puro ritual e magia, onde Freya entoa um poema de edic ' the hymn of the high words'. Ainda bem que, apesar de tantos elementos nórdicos, eles cantam (ou melhor, Freya entoa, feitiça, desconjura e fala) em inglês, assim, todos no mundo todo podem entender. Patrick consegue passar, instrumentalmente todo o espírito ancião, ancestral e de antiguidade. Outros momentos, como North Star são mais melódicos, e The Fruits Of Yggdrasil é um verdadeiro grimório sonoro. É completo, com começo meio e fim. Ambicioso e audacioso, bem como a síntese do fogo e do gelo ao mesmo tempo, bem suntuoso como tudo o que é nórdico. Maravilhoso! PR – 9,0

Track list:
1- Havamal (12:02)
2- Voluspa (5:01)
3- Wotan (1:10) Lyrics By - Friedrich Nietzsche
4- Invocation Of The Gods (3:58)
5- Nithing (1:34)
6- Sigdrifamal (7:55)
7- North Star (3:26)
8- Ragnarok (5:02

CARVED IN STONE
Tales Of Glory & Tragedy
Schwarzdorn – imp.
Banda alemã de Folk Music. Na verdade, Carved In Stone é o projeto solo de Swawa, que tem fortes raízes fincadas na cena Metal, tendo feito vocais principais e backings vocals femininos em várias bandas, grupo, projetos e hordas alemãs, sendo a mais conhecida a Taunusheim, que executa Pagan Black Metal. Tales Of Glory & Tragedy já é o terceiro disco dos “Esculpidos em pedra”, depois dos grandes antecessores The Forgotten Belief e Hear The Voice. Aqui temos mais um caso de one-man-band, fato corriqueiro apenas nos citados e misantrópicos Dark, Gothic, Folk, Doom e Black Metal (e tem radicais que não entendem que por trás da estética sonora, está o conceito e a essência, cujo âmago é similar entre ambos – louvar o frio, chuva, inverno, neve, tristeza e solidão, bem como a solitude em sua perfeita assepsia da palavra). Mas aqui temos de fato uma one-woman-band! Ela toca guitarra acústica, teclados, flauta, harpa e claro, canta. As músicas são Folk Music. Nada de Folk Metal< darkFolk, NeoFolk ou Folk Rock, é puro Folk, tudo acústico! Claro, apenas os teclados são elétricos, mas usados de forma homeopática, para dar razões atmosféricas às suas músicas. A música que mais se destaca é If Only I Could Understand..., com uma grande melodia e uma bela atmosfera. As melodias são odes aos antepassados e ancestrais de sua família e de sua região. As letras, belas, claro, hinos para a natureza, além de lendas pagãs (para uns são lendas, para outros, fatos reais e históricos que o cristianismo apagou dos anais históricos europeus e fez prevalecer apenas o que está na bíblia). A capa de Tales Of Glory & Tragedy lembra a aura mítica de Twilight Of Gods do Bathory. Tales Of Glory & Tragedy é a trilha-sonora perfeita para seus sonhos místicos, sua viagem astral pela natureza e seus seres, visíveis e invisíveis, atravessando brumas, colinas e florestas! AD – 8,5

Track list:
01 Abschied
02 If Only I Could Understand...
03 Sørg Aldri
04 Die Ballade Von Einem Blinden Grubenpferd
05 Mighty Friends
06 Die Drei
07 Söldnerlied
08 The Forest Of Souls
09 Der Fels Im Moor
10 As The Rain Keeps Falling

XERIÓN
Nocturnal Misantropía
Schwarzdorn – imp.
Banda exótica e pitoresca de Celtic Black Metal, vinda da Galícia. Depois de vários splits com outros grupos obscuros como Foscor (este nem tanto obscuro), Cryfemal e Decayed, agora a horda lança seu debut full length. Seu Black Metal é acrescido de influências e sonoridades celtas, bem como do Folk Galiciano, com todo seu folclore e mitologia, tão desconhecidos por todos nós ainda. Sua língua é o galego, que ´s um meio termo entre o português e o espanhol (mas esqueça o errôneo “portunhol”), seu país estando entre Portugal e Espanha, logo a influência é certa. Erroneamente, alguns veículos internacionais falam que a banda é espanhola, o que não é verdade. Apesar da nula experiência e vivência da comunidade no estilo (já que o Estado deles PE minúsculo), eles mostram um bom desempenho. Algumas músicas são pitorescas, como Akelarre, que abre com uma vinheta/intro dentro da própria faixa, com instrumentos de sopro. A segunda faixa, Nocturnal Misantropia, é inteira instrumental com mais de três minutos de badalar de sinos. Sim, isso mesmo! Para alguns, uma eterna chatice. Para outros, inclusive eu, um deleite tétrico, macabro e sinistro! A veia é o Black Metal, acrescido destes elementos locais. E se não fosse isso, como o estilo se desenvolveria? Aqueles que nos deixan atrás é um momento atmosférico e Dark, sombrio e denso. No val do silencio é um épico, pagão, que lembra o Viking, de tão ponderosa é esta canção e com tanto calor e intensidade que a banda a executa. Já No pazo derruido da existência é um puro Black Metal, cru, frio e ríspido, mais tradicional possível. Ultra-recomendado, uma jóia rara! JCB – 9,0

Track list:
1- Akelarre
2- Nocturnal Misantropia
3- Na traza esotérica do ar invisible
4- Aqueles que nos deixan atrás
5- No pazo derruido da existência
6- No val do silencio

KORPIKLAANI
Korven Kuningas
Paranoid Records – nac.
Outra grande iniciativa da Paranoid Records, apostar nas bandas de Pagan e Folk Metal. Na Europa, o Korpiklaani está estourado, e aqui no Brasil, essa onda ainda não chegou. E este estilo e a banda só serão conhecidos e populares aqui se tiverem seus discos lançados no Brasil e terem a divulgação merecida. O primeiro passo está dado e você tem disponível Korven Kuningas. No entanto, eles se diferenciam das demais bandas do estilo. Afinal, o Pagan Metal é originário do Black Metal, com melodias épicas, geralmente cantado em língua nativa, contando lendas e folclores locais, e por vezes lançando mão de instrumentos acústicos e medievais. Mas com o peso acima de tudo. O Folk Metal é mais ameno, com mais violinos e bandolins e é mais “alegre”, mas nem tanto, exemplos de Tuatha De Danann e Skyclad. Já no caso do Korpiklaani (Clã da Floresta), eles se utilizam de tudo o que foi citado, mas fazem uma música extremamente feliz, alegre, e dançante, chamado de Happy Metal (mais ainda do tal de Happy Helloween das bandas de Melodic Metal). Mas essa alegria exagerada em nada desmerece a música do grupo, pelo contrário. Korven Kuningas, a exemplo de todos os outros da banda, ataca mais de Folk Metal, sem chegar a usar a Polka como os seus conterrâneos finlandeses do Finntroll. E claro, há um claro e absurdo amadurecimento entre seus discos, e Korven Kuningas, é sem dúvida o melhor de todos e também o mais maduro. Há uma maior variação entre as faixas, deixando sua audição muito mais agradável. Há vários destaques nas 15 faixas do disco, mas não há como não exaltar a faixa-título, com seus mais de 20 minutos. Esta é mais melancólica, dramática, mostrando os momentos dramáticos e difíceis passados por seus ancestrais. Sem dúvida, dentro deste tipo de som, o Korpiklaani é o líder! JCB – 8,5

Faixas:

01. Tapporauta
02. Metsämies
03. Keep On Galloping
04. Northern Fall
05. Shall We Take A Turn?
06. Paljon On koskessa Kiviä
07. Ali Jäisten Vetten
08. Gods On Fire
09. Nuolet Nomalan (bônus)
10. Kantaiso
11. Kipumylly
12. Suden Joiku
13. Runamoine
14. Syntykoski Syömmehessäin
15. Korven Kuningas

ELUVEITIE
Slania
Paranoid Records – nac.
Mais uma agradável surpresa vinda da Europa. Os suíços do  Eluveitie vão agradar a fãs de Pagan Metal, Folk Metal, Gothic Metal, Death Metal e Melodic Death. Eles usam ainda, desde a autêntica música celta, melódico com clássicas influências do som de Gotemburgo, da Suécia. Eles misturam um pouco de tudo isso em todas as faixas, fazendo de Slania um disco nunca monótono e muito diversificado. O grupo lança mão de vários instrumentos acústicos e folclóricos, como gaita, flauta, bandolim, gaita irlandesa (acentuando o aspecto celta), mandola, bodhrán além dos tradicionais baixo, guitarra e bateria. Essa tica mistura produz efeitos prodigiosos em faixas como Primordial Breath, Gray Sublime Archon, Bloodstained Ground entre todas as outras do total de 13 faixas. Mas o que é mais interessante é que estes elementos alienígenas ao Metal (gaita, flauta, bandolim, gaita irlandesa, etc.) são apenas temperos e não o ingrediente principal. Eles apenas complementam e enriquecem a música, pois a veia principal é o Death Metal Melódico, calcado principalmente nas bandas suecas e ainda na aura de Gotemburgo. Juro, se não soubesse que a banda é suíça, só ouvindo, acharia que eles eram suecos, apesar das bandas suecas e principalmente de Gotemburgo não tenham estes adornos Pagan e Folk. Embora, ainda a capa e o logotipo indiquem algum som Gothic Metal ou algo Dark Folk. Indicado desde fãs de Entombed, In Flames, Dark Tranquility, até Korpiklaani (não tão feliz como eles), Skyclad, In Extremo (não tão agressivo), Cruachan (não tao clean), Skyforger e Tuatha De Danann (não tão chapado também). Claro, com tanta gente tocando instrumento exótico, nem é preciso dizer que as mudanças de formação são uma constante na carreira deles, a não ser que sempre foi presente a presença do líder Chrigel Glanzmann. A Suíça tem poucas bandas que ganham renome no mundo inteiro, mas também, quando aparece, são bandas top, seja em que estilo sejam. Que o digam Krokus, Helhammer, Celtic Frost, Gotthard e agora o Eluveitie. JCB – 8,0

Formação:
Merlin - Drums
Anna - Hurdugurdy
Ivo - Guitar
Rafi - Bass
Meri - Violin
Sime - Guitar
Sevan - Irish Flute
Chrigel - Mandola

Faixas:
1-Samon
2-Primordial Breath
3-Inis Mona (Full)
4-Gray Sublime Archon
5-Anagantios
6-Bloodstained Ground
7-The Somber Lay
8-Slania's Song
9-Giamonios
10-Tarvos
11-Calling the Rain
12-Elembivos
13-Samon (Bônus Acústico)

DIE APOKALYPTISCHEN REITTER
Riders Of The Storm
Paranoid Records – nac.
Este já é o sexto álbum da banda alemã, que faz um excêntrico Death Folk Metal. Isso mesmo! E cantado em alemão, para deixar a sua música ainda mais pesada. Apesar do peso, eles pendem mais para o Folk do que para o Pagan, ainda que vá agradar fãs de tal. Em determinados momentos, as bandas se fundem e vira tudo uma coisa só. Claro, sua música é exótica e bem feita, pois para fazer esta mistura, tem que ser muito bem feita, para que funcione. O excelente vocal em alemão de Fuchs, dá aquela força e protuberância, que muitas bandas que cantam na língua de seu país mostram, como Rammstein e Lacrimosa, só para citar algumas. Completam a formação Pitrone (G), Volk-man (B) e Sir G (D), e o teclado sombrio de Dr. Pest. A banda mostra muita variedade, como nos violinos em Seemann, além do clima latino de Revolution. Outro show é a introdução (ou abertura) de In The Land Of White Horses, bem surpreendente. Realmente, um disco bem difícil de se ouvir, de se entender e de se resenhar, se faz necessário algumas audições para entender este arroubo desta banda diferente e criativa, que realmente, tenta fazer algo diferente dentro do Metal extremo. Tire as suas próprias conclusões! RC – 7,0

Faixas:
1-Friede Sei mit Dir
2-Riders on the Storm
3-Seemann
4-Der Adler
5-Revolution
6-Wenn Ich TrÃume
7-Soldaten Dieser Erde
8-In the Land of White Horses
9-Liebe
10-Schenk Mir Heut Nacht
11-Himmelskind
12-Feuer
13-MMMH
14-Peace May be With You

Formação:  
Fuchs - Vocals, Guitars
Dr. Pest - Keyboards
Volk-Man - Bass, Screams
Sir G. - Drums
Pitrone – Guitars
ROMA AMOR
Roma Amor
Old Europa Cafe – imp.
A Itália é um país peculiar, pois a boemia está em, suas músicas inclusive. Ao ouvir Roma Amor cheira cigarro, álcool, diretamente de um cabaré do século passado. Podemos enquadrar a banda num Cabaret'n'Folk, com a intensidade na voz feminina, acordeão onipresente, guitarra acústica e percussão. Ou seja, quase nada de Folk e para colocar em nossas páginas, colocamos na seção de Folk, pois tem muito disso no disco. Quem ainda curte músicas exóticas, Dark Ambient, NeoFolk, Dark Folk, Ambient entre outros, vai curtir este som do Roma Amor, que de eletrônico não tem nada, pois as suas viagens são inteiramente acústicas. Claro, influências da música italiana são mais do que presentes. Conheça o lado Dark do Folk Cararet! AD – 7,5        

Track list:
1. A Cosa Pensi
2. Mother Fist
3. Next (raw)
4. La Nave dei miei Sogni
5. You Haven’t Changed
6. Les Amants de Saint Jean
7. Your Kiss
8. Ferro e Fuoco
9. La Follia
10. Next
11. My Shadow in the Dark

ARUNDO
Coram Publico
Independente – imp.
Banda de Folk alemã, Folk acoustic somente. Sem Rock, sem guitarras, pura música acústica. O nome da banda remete a um tipo de vegetação e a capa do disco tem um ar refrescante. São nove faixas que tentam resgatar o clima medieval, Folk e campestre. Não quero fazer comparações, mas fãs de Blackmore’s Night (sem ser tão barroco e renascentista, afinal, não é clássico e sim Folk) e Loreena McKennitt (sem ser tão “atual”) vão delirar, ou ainda para verdadeiros fãs da natureza. AD – 10

Track list:
1 A Poison Tree
2 Herr Holger
3 Autonym Argentum
4 Grieve not
5 Meire Din
6 Es War Einmal Ein Maedchen
7 Misery
8 Reven Og Bjornen
9 An Dein Letzt End

FAUN
Totem
Independente – imp.
O Faun é um dos mais amados grupos de Pagan Folk do momento. Eles são muito festejados no alto da Europa. Totem é um Dark opus da banda, com textos em alemão, da época medieval, sonoridades místicas, e magia em sua música. Claro, fãs de Omnia, Sava e Corvus Corax vão se deleitar! Esqueça Metal, pois pouco de Rock até eles têm. É Pagan Folk mesmo, as vezes no Dark Folk ou Speedy Folk, mas quase acústico acima de tudo. E a cada álbum eles estão sempre reinventando a si próprios. O som como em todos os álbuns dos Faun, é o mesmo estilo, mas ao mesmo tempo eles vêem com seu som muito diferente. Totem is a more peaceful album; it has some very quiet songs which make you start to daydream.Totem é um álbum mais pacífico, mas tem algumas músicas que você vai começar a sonhar acordado. Mas há também 2 Falken, que faz você dançar! No entanto, sem ser tão alegre quanto um Korpiklaani. O Faun nunca soa enjoativo nem alegre a toa. Além da música, existe uma outra grande qualidade para este álbum, a sua aparência. A caderneta em digipack é fantástico! Quem ver esse encarte, não vai querer nunca uma versão pirata nem fazer download, você vai querer comprar o original correndo! Com marcações que aparecem quando você mover o livreto na luz, através de papéis (como em um álbum de fotos) com antigos textos sobre eles. Outra grande coisa, as letras são traduzidas para o inglês, o que faz com que seja compreensível para todos. Meus cumprimentos. Não se esqueça de ler o texto no início do folheto. AD – 8,5    

Track list:
1. Rad
2. 2 Falken
3. Sieben
4. November
5. Tinta
6. Unicorne
7. kaRuna
8. Gaia
9 .Zeit nach dem Sturm
10. der stille Grund

FAUN
Live – The Pagan Folk Festival 2007
Independente – imp.
Já apresentamos para vocês todos os alemães do Faun. Também vocês já se familiarizaram com a sua música, como é. Aqui, em Live – The Pagan Folk Festival 2007 como o seu nome já diz, é um disco ao vivo da banda, gravado no Pagan Folk Festival em 2007. Aí vemos o quanto a banda é boa. Pois hoje em dia, com recursos tecnológicos, é fácil reproduzir este tipo de música com synths e etc. Quero ver ao vivo! Aí tem que ser instrumentista para tocar ao vivo, e com peso, instrumentos acústicos e de época. E aqui ao ouvir Live – The Pagan Folk Festival 2007 dá vontade de comprar a primeira passagem disponível para a Europa e ir atrás dos caras para ver seus shows! mais um disco que tem pouco a se comentar e muito a se ouvir. Se você se interessa por Pagan e Folk, vai adorar o Faun e ainda mais este disco ao vivo! AD – 9,0

1. GAIA (from FAUN-TOTEM 2007)
2. RAD (from CD FAUN-TOTEM 2007)
3. SATYROS (from CD FAUN RENAISSANCE 2005)
4. ROSMARIN (from CD FAUN RENAISSANCE 2005)
5. LOVE'S PROMISE (from CD SIEBEN - SEX & WILDFLOWERS)
6. SAHHARA (until now unreleased)
7. DANDELION WINE (from CD IN GOWAN RING - LOVE CHARMES)
8. IYANSA (from CD FAUN RENAISSANCE 2005)
9. AISI SISSIKA (until now unreleased)
10. TINTA (from CD FAUN-TOTEM 2007)
11. THE TRIP GOES ON (from CD BIRCH BOOK

DARKEST ERA
The Journey Through Damnation
Eyes Like Snow – imp.
Banda irlandesa de Epic Metal. Aqui temos apenas um EP, com uma capa instigante e uma música mais instigante ainda. Seria um EP, um MCD (ou mini-CD) ou single? Não importa, mas seu Metal épico com menções celtas, folks, camponesas, pagãs, batalhas, medievais, fantasia e tudo o mais farão você fazer uma jornada através dos tempos. A Irlanda é um país com tradição em Epic Metal, até pela cultura, passado e ancestralidade de sua nação e de seu povo, hoje dividido entre católicos e protestantes, ou seja, cristão destruindo a cultura celta, druida e pagã. Nuances de Power Metal se fazem sentidas e em alguns momentos lembra-se de leve Elvenking e Skyclad, mas sinto lhe informar: o Darkest Era tem sua música própria. Como o nome da banda já diz, eles falam da mais Dark, escura e trévica das eras, que é a era Medieval. Ultra-recomendado! JCB – 9,0

Track list:
1- The Morrigan
2- Visions of the Dawn
3- Another World Awaits
4- On the Crest of Doom

COLE
The King Is Crying
Independente – imp.
O Cole foi formado a muito tempo atrás por um grupo de amigos, desde os anos de 1990. Dave encontra Klaus 'KK' Kummer, um escritor e programador musical no Hotline studios em Frankfurt. E daí saiu o fruto desta reunião, o grupo de Folk, o Cole. The King Is Crying foi feito durante dois longos anos, fruto de um trabalho geográfico, pasmem. A demora decorreu de estudos, o surgimento de várias dificuldades em se montar a banda para gravar, quanto mais para tocar ao vivo, já que os envolvidos são donos e músicos de estúdio. Resulta numa banda de música honesta, Folk de raiz, que se não empolga tanto quanto demais grupos do gênero, ao menos, temos mais um punhado de boas canções. PR – 7,0

SONNE HAGAL
Jordanfrost
Tesco – imp.

Mais coisa boa vinda da Tesco Germany. Explicamos o significado. Jordanfrost é a constante mudança entre a luz e a escuridão, as estações ou até mesmo entre a vida e morte. Jordanfrost é também o segundo disco dos Germânicos Sonne Hagal. NeoFolk é a linha destes 12 temas que, em cerca de 48 minutos, nos levam a paragens distantes, em pleno convívio com a Mãe Natureza. Para ouvir num dia de Outono, como estamos agora (e melhor ainda se fosse um Outuno Europeu, o Autumn) na penumbra no final de tarde, na floresta, garoa ou aquele orvalho úmida do verde, folhas secas ao chão ao estalar ao pisarmos em cima. Aqui temos uma incrível quantidade e qualidade de colaborações especiais, uma verdadeira reunião de pessoas sinistras e sombrias: Of The Wand And The Moon, Waldteufel, Northman, Ernte, Black Sun Productions, Darkwood, In Gowan Ring, Sonnentau, Lux Interna e Unto Ashes. A capa inclui desenhos exclusivos do francês Fabrice Billard (Divine Comedy Records). São 3 desenhos para 3 capas distintas, numa belíssima edição em digipack com capa tipo retrato. A nossa é uma destas. E já virou marca registrada: Dark sem digipack não é mais Dark. Há vários instrumentos fora do Rock convencional (e de toda a música popular), como flauta, hurdy-gurdy, sinos, bandolim, guitarra, violino, acordeão, entre outros. As letras escritas são metade em inglês metade em alemão. Perfeito, transcendental, fabuloso, introspectivo. AD – 8,5

Track list:
Flackerndes Feuer
Midsummernight
Vengeance
Das Letzte Lied
Hidden Flame
Rokh
Herr Gilbhardt
Ragnarök
Who Has Seen The Wind?
Totentanzlied
The Hawk
Over The Stone

DER BLUTHARSCH
The Philosopher's Stone
Tesco Germany – imp.
O novo disco dos Der Blutharsch saiu! Tão festejados por seus fãs, vão se deleitar mais ainda agora. Você tem a mão de Albin Julius pela sua vontade de progresso e de mudança - e que não exige certos atos bravura, especialmente quando se trata de transformar uma forma bem-estabelecidas como entidade musical para o seu Der Blutharsch. Herr Julius poderia facilmente ter emitido mais de uma centena de Ambient / Industrial Marcial discos PAs, (singles, EPs, MCD’s, 7 "vinyls e full-lenghts) –que seus fãs ficariam gratos. Guitarras estão fortemente presentes, claro, mas são tão Rocker’s, synths, órgão, chimes, violino e flauta indiana, manipulados pelos habituais suspeitos Marthynna, Jörg B., Bain Wolfkind e Matt Howden do Sol Invictus. Apesar dos momentos em que gere a boa genuinamente eerie (basta pensar na linha de Nick Cave e os Bad Seeds satisfazer a David Lynch e unir forças para uma pseuda trilha sonora Gothic Rock), The Philosopher's Stone é um pouco caótico: canções quase não têm uma estrutura definida e o som é deliberadamente confuso, de modo que metade dos referidos instrumentos são praticamente perdido na mistura final. Tanto os vocais de Julius e Marthynna são muitas vezes fora de apenas meia-chave. No entanto, como a gravadora classifica, este é um disco de Folk, Neofolk, Military Pop, Ritual, Dark Apocalyptic Folk. PR – 8,0

VALRAVN
Valravn
Independente – imp.
Escutar este auto-intitulado ou homônimo) disco é uma viagem pelo mundo dos sonhos. O nome Valravn vem da mitologia dinamarquesa, uma mistura de pássaro com uma besta selvagem. A música é tão mitológica e temporal quanto. Responsáveis por um Nordic Folk, ou seja, bem peculiar dos países Viking’s, numa mistura de dois mundos: o velho mundo e o atual. Misto de acústico da época com o eletrônico de hoje (que permite, as vezes e se for bem feito, trazer para o mundo dos aparelhos elétricos eletrônicos, a atmosfera da época). A música fala de contos da Dinamarca, Suécia, Ilhas Faroe e o mais de forma mais tradicionalista possível, revisado para o século 21. A tecnologia contemporânea faz isso ser possível. Desde 99Søren Hammerlund está na ativa com a banda de Folk Medieval Virelai, e desde 2003 a banda tinha membros que formaram o Valravn em 2005. Eles eram aprofundados nas suas raízes do Medievel e Tradicional Folk. Pena que o encarte não conste letras das músicas. Mas melhor assim, pois ao ouvirmos Valravn ficaremos totalmente no abstrato e na arte da subjetividade. PR – 8,0

Track list:
1. Hedebys
2. Drømte mig en drøm
3. Krummi
4. Svend i Rosengaard
5. Marsk
6. Vallevan
7. Under bølgen blå
8. Òlavur Riddararós
9. Kom alle væsener
10. Bialowieska
11. Harra Pætur og Elinborg

METAL MESSAGE
IV
Metal Message – imp.
Desta vez, a série Metal Message, onde em cada compilado homenageia um estilo, e desta vez o Pagan Metal, o Viking Metal e Folk Metal dão caras. São algumas bandas das melhores do momento, algumas das que mais estão acontecendo. No entanto, esqueça o lado mais dançante do estilo como os Korplikaani. Aqui, o negócio é mais embaixo! A capa é uma das mais lindas, com dois druidas ou bruxos, num imenso caldeirão que representa o útero da Deusa e dentro dele surge o Deus Cornifero, o Cernuros e muitos acreditam também ser o próprio bode Black Goat Baphomet.
1-GJENFERDSEL Svik – aqui temos um Viking de predominância Black Metal, agressivo, pesado e denso.
2-FOREFATHER Engla Tocyme – esta grande banda irá você viajar pelos mares nórdicos e polares, em meio a tempestades, muito frio, gelo, neve, no balando de uma embarcação Viking, com seus riffs hipnóticos, viajantes, melancólicos e vocais limpos, mas graves. Os coros são matadores e são o diferencial. Me lembrou algo do Thyrfing.
3-THARAPHITA Lidsetel Sünkjatel Radadel – esta grande banda remonta diretamente aos nórdicos. Aqui eles começam bem Folk, com instrumentos acústicos numa bela cantiga para dançar em volta da fogueira. Quando entra o peso do Black, a melodia permanece, distorcida em guitarras e baixo, com a agressão dos vocais, dos mais agressivos e guerreiros que já ouvi na minha vida!
4-GALAR Hugin Og Munin – aqui já temos um som menos produzido, mais tosco, mais cru, com vocais urrados estranhos alternando com vocais limpos bem cantantes e bem Folk. Alternam momentos de alto peso com outros bem melódicos.
5-OAKENSHIELD Ginnungagap – uma das menos legais. A gravação é muito ruim, baixa e abafada, apesar das flautas alternarem e contraporem os guturais, que são realmente cantados e não urrados.
6-IRMINSUL Vinterskald – bem Black e bem Pagan, com uma produção abaixo da média, com idéias muito legais, mas ainda cruas.
7-SLECHTVALK On The Eve Of Battle – aqui o bicho pega. Pagan Black com pegadas melancólicas do Viking Metal. Vocais depressivos e desesperadores, ainda que bem agressivos e quase guturais. A guitarra é uma das mais tristes que já ouvi. Dá uma sensação de solidão desesperadora.
8-FOLKEARTH The Riding Of The Queen Boudiccea – estes aqui são velhos conhecidos nossos e de quem acompanha esta cena. Iniciando com uma bela flauta, imediatamente você entrará nas mais densas florestas européias. O peso do Black é latente, mas sempre melodicamente Viking e sempre com a preocupação de soar épico o tempo todo!
9-THEUDHO The Journey Of Lyngvi – uma das mais fluviais e pluviais bandas daqui. Para você ouvir e embarcar. Boas idéias, precisam de uma melhor produção.
10-ALKONOST Darkness – Linda! Thyrfing puro! Melodias belíssimas no teclado, que fazem você viajar realmente, alternando vocais guturais com líricos femininos, bem legais. Uma das maiores surpresas e das mais emocionantes bandas deste compilado. Uma ode, um hino à natureza!
11-SLARTIBARTFASS St. Cuthbert – gaitas de foles abrem de forma bem saxão esta música. Lembraria os tempos de glória dos soldados galeses e escoceses? Levadas bem Folk Black vem depois, com gaitas e flautas, riffs bem Black, bem 80’s. Old School medieval? Muito bom! Excelente.
12-SKYFORGER A Crested Bird Sings – outro velho conehcido nosso e de quem já acompanha a ROCK UDNERGROUND por um bom tempo. Power Epic Viking que dispensa apresentações, busque a resenha dos full length resenhados aqui.
13-SIROCCO Forsaken Shores – outra surpresa com um nome engraçado para nós, alternam vocais agressivos e limpos, bem frios e melancólicos. Com bons riffs de guitarra que remetem ao Heavy Tradicional, com enfoque na NWOBHM, sendo os solos bem épicos, progressivos e Folk. Excelente banda!
Resultado final, boas bandas e bons discos. Claro, muita coisa ficou de fora, não tinha como caber tudo. Excelente para quem queira conhecer a fundo estes estilos, responsáveis pelas maiores surpresas na cena Metal nos últimos anos. JCB – 9,5

Track list:
1-GJENFERDSEL Svik
2-FOREFATHER Engla Tocyme
3-THARAPHITA Lidsetel Sünkjatel Radadel
4-GALAR Hugin Og Munin
5-OAKENSHIELD Ginnungagap
6-IRMINSUL Vinterskald
7-SLECHTVALK On The Eve Of Battle
8-FOLKEARTH The Riding Of The Queen Boudiccea
9-THEUDHO The Journey Of Lyngvi
10-ALKONOST Darkness
11-SLARTIBARTFASS St. Cuthbert
12-SKYFORGER A Crested Bird Sings
13-SIROCCO Forsaken Shores

QNTAL VI
Translucida
Drakkar – imp.
Como é típico nos germânicos, o álbum é precedido do numeral VI, marcando o seu 6º lançamento de discos originais longa duração (não contemplando portanto singles e outros lançamentos paralelos). A banda tem um equilíbrio perfeito entre vários estilos, como o Gothic, Dark, Ambient, Rock e Metal. A banda ainda é desconhecida no Brasil, embora na Europa seja uma das de ponta, seja na cena Rock, Goth, Dark ou Metal. Translucida representa uma perfeita união e sintonia do passado e do presente, quer em termos históricos quer em termos da própria biografia da banda. Um equilíbrio com o enfoque na genial voz de Syrah. O estilo neo-medieval ainda se faz presente, embora VI soe bem moderno e atual, imposta por alguns elementos eletrônicos. Translucida fará muitas pessoas dançarem nas pistas e destaque para Glacies, que é uma re-interpretação de um som original de música medieval. E para diferenciar a banda de todas as demais propostas em andamento, seu público será presenteado com uma exclusiva série de concertos em locais especiais, como em castelos ou igrejas. PR – 8,5

Track list:
01 Sleeping [04:46]
02 Departir [05:33]
03 Slahte Wille [05:44]
04 Translucida [06:27]
05 La Froidor [05:27]
06 Glacies [03:43]
07 Worlds of Light [05:01]
08 Obscure [04:43]
09 Sumer [04:14]
10 Amorous Desir [04:24]
11 Ludus [04:38]
12 Passacaglia [04:16]

IANVA
L'Occidente
Antica Fonografica Il Levriero – imp.
Os Ianva são um coletivo italiano desde 2005, é uma banda pitoresca e prematura. Reunindo em suas fileiras uma série de músicos com experiência em outros projetos e todos vieram com um sentido comum: regressar conceitos como "paixão" e "dignidade" da música italiana, com um forte interesse no cinema local e na teatralidade dos cabarés. Eles seriam uma junção entre o NeoFolk Noir e o Dark Cabaret, que é um fato recorrente em alguns projetos italianos. Depois de obter algum sucesso com o debut Disobbedisco, o seu mais recente trabalho é o MCD L'Occidente, lançado no final do ano passado pela Antica Fonografica Il Levriero. Composto por 4 faixas, quase todas exclusivas deste lançamento, mantém a orquestração épica do seu predecessor ou antecessor, renovando as vocalizações intensas e poderosas de Mercy e Stefania D'Alterio numa sonoridade verdadeiramente mediterrânea. Sim, eles resgatam de forma Gótica e Dark estes tempos d as grandes guerras do século passado. Como se L'Occidente fosse trilha sonora do passado de um país. Como poderíamos fazer isso no Brasil, se não temos história? PR – 7,5          

Track list:

L'Occidente
Santa Luce Dei Macelli
Il Sereno E La Tempesta
In Battaglia - The Battle

IRFAN
Seraphim
Noir Records – imp.
Os Irfan são uma banda búlgara, que se pode enquadrar na sonoridade Etérea Medieval, com muito de World Music. Claro, qualquer elemento tradicional búlgaro ou de outro canto do Leste Europeu, soa como World Music, já que, é estranho à música popular ocidental, seja qual ela for. Fundado em 2001, lançaram o seu álbum homônimo de estréia em 2004 pela Prikosnovénie Records, e agora vem com o lançamento de Seraphim. Com um nome de origem Sufi que se pode rudemente traduzir por conhecimento místico, a sua música é fortemente influenciada pela herança espiritual do Império Bizantino e da Europa Medieval, presentes na cultura e história dos povos Búlgaros e no Cáucaso, transformando-se sua música em um misto de Sacro e Profano. Esta deliciosa ambigüidade mostra que ao contrário de eras antigas, onde se mostrava que uma coisa era totalmente certa e outra totalmente errada (e isso permanece até hoje num provincianismo nefasto) é a graça da banda. O Folk se faz presente e influência Neoclássica. Os músicos lançam mão de instrumentos tradicionais dessas zonas e períodos históricos, complementados com alguma eletrônica dos tempos de hoje. Usa-se coros masculinos para completar a etérea voz feminina da sua vocalista principal. Kalin Yordanov, Ivaylo Petrov, Kiril Bakardjiev e Peter Todorov nos instrumentos e programações e Denitza Seraphimova na voz, esta última substituída ano passado por Vladislava Todorova (uma cantora tradicional búlgara, fora dos padrões do Rock), formam essa saborosa salada musical muito bem temperada e balanceada. Denitza saiu para dar a luz, mas sua substituta de mostra apta para trazer ao mundo esta jóia rara. AD – 8,5

Track list:

Simurgh
Invocatio
Hagia Sophia
Vernal Garden
Fei
Los Ojos de la Mora
Star of the winds
Invocatio II
Return to Outremer

GUðRIð HANSDÓTTIR
Love Is Dead
Tutl – imp.
Olha, não sei o que é mais difícil, se é escrever estas letras locais, ler o nome da cantora ou ainda classificar a sua música, que você pode ter certeza, de Rock não tem quase nada. Apesar dos apelos mais Pop, ela tem uma queda pelo Folk, embora ainda que bem característico de sua terra, ou seja, uma coisa bem regional. Mas a Rock Underground também é cultura, entrando na World Music. Ela vem das Ilhas Faroe, que para quem não sabe, é um arquipélago formado por 18 pequenas ilhas no meio do Atlântico Norte, que tem alguma proximidade com a Escandinávia. Para os três últimos anos, ela tem sido realizar turnês pelo todo das Ilhas Faroe, na Dinamarca e Islândia como um artista solo e com sua banda. Sua música é mistura de pop, rock e música popular, e é inspirada em Cardigans, Kent, The Carpenters, Kate Bush e Jeff Buckley. Guðrið lançou seu debut álbum Love for Dead, em Setembro de 2007 e que foi bem recebido pelos críticos. O álbum foi gravado em uma velha casa de madeira em Velbastað, uma pequena aldeia nas Ilhas Faroe. A atmosfera pacífica e da magnífica natureza em Velbastað estão reflectidos na música, como o inspirador arredores foram utilizadas no processo criativo. Guðrið's são canções principalmente sobre relacionamentos, quebrado coração, o destino e a vida em ilhas isoladas. Guðrið se vale também, musicalmente, até pelo lugar onde vive e onde compôs o disco, de elementos Folk e de várias influências e inspirações na natureza. Vale conferir. AD – 7,0

LYRIEL
Autumntales
Black Bards – imp.
Esta banda alemã libertada seu debut álbum Prisonworld no início de 2005. Lyriel foi fundada em 2003 como parte do projeto Oliver Thierjung (do marido de Jessica) e alguns membros da Sorrowsend, mas, entretanto, as atividades de Lyriel reclamado mais e mais tempo de estes sete músicos. Seu segundo álbum Autumntales é uma lógica sucessor do primeiro, mas tenho a sensação de que é um pouco menos impetuoso e permite que mais influências Folk nas composições. Violino e cello continuam a ser importantes instrumentos para a atmosfera global, enquanto vocais são feitos pela Jessica Thierjung para a maior parte, bem ao estilo de Candice Night (vocalista do Blackmore’s Night e esposa de Ritchie Blackmore). A banda poderia tornar-se bem sucedida na cena Gótica e ainda que melhor atende às para descrever isto como Pop Rock. Na verdade, a tendência geral é bastante leve e cultural, exatamente como eu disse de Prisonworld. Eles chamam de Celtic Dark Rock romântico. Realmente, sua música é o néctar dos deuses! Temos um melancólico intro e outro com cello, convocação para uma atmosfera celta. A maior parte das canções são meados de passeado Folk Rock com cargas de violino, equilíbrio entre alegre e melancólico. Em Memoria e Fairyland pode-se ouvir algumas linhas (clean) vozes masculinas do compositor / guitarrista Oliver Thierjung. My Favourite Dream é dedicado à Sabine Dünser do Elis, que faleceu no ano passado. Aqui ela faz um dueto com Jessica. A balada romântica com piano é Autumntales. Outro sinal no sentido da sua evolução para a música pop é a cobertura de banda espanhola Mecano em Hijo De La Luna (cantada em espanhol irrepreensível), dando um ar único, unindo o ciganismo, os povos espanhóis com a parte celta da coisa. Algumas guitarras pesadas são adicionados, e é isso, no entanto, continua a ser uma bela canção (pop). Já Enchanted Moonlight é um pouco selvagem e Regen é cantado em alemão. Enfim, ouça Autumntales e solte as fadas, elfos e silfos que existem dentro de você! AD – 8,0

Track list:
1. First Autumn Days
2. Surrender In Dance
3. Memoria
4. My Favourite Dream
5. The Promised Land
6. Days Of Yore
7. Fairyland
8. Autumntales
9. Wild Birds
10.Hijo De La Luna
11.Enchanced Moonlight
12.Regen
13.Last Autumn Days
My Favourite Dream - Dedicated Version (Bonustrack)
Lind e'Huil (Video)

INGRIMM
Ihr Sollt Brennen
Black Bards – imp.
Esta é uma surpreendentemente lúdica e Medieval banda, que combina diversos humores tradicionais, com a distorção de guitarra elétrica comum ao Rock e ao Metal, poderosamente rufando seus tambores e esmigalhando os bumbos, com vocais inteligentes, agressivos, masculino de linhas em todo o artefato. There are very few who are as fast, rough and edgy as they are.Há muito poucos grupos dessa linha que usa do Folk tão rápidos, furiosos e em cima da linha como o Ingrimm (que já conta com uma capa assustadora e gutural). Se as bandas com vozes femininas falam do lado sutil da natureza e de seus pequenos elementais, as bandas masculinas abordam o lado de Deus cornífero, mais agressivo e sujo, mas também, parte da natureza. O legal que a gravadora Black Bards coloca no mercado todas as propostas pagãs possíveis, não se restringindo a uma linha só. Aqui, o Ingrimm ainda trás flautas, que habilmente a refinar sua enormemente variável de sons. So, Ingrimm, we are supposed to burn?Portanto, Ingrimm, somos supostos para queimar? Only for passion, eh? Apenas para paixão, eh? Well, no problem! Com tal como refrescante álbum Ihr Sollt Brennen isto não deve ser muito difícil. Because this daredevil acting troop sets their frenetic sounds to scene with an immense passion.Plenamente indicado para fãs de In Extremo (e de Metal extremo em geral) e Morgenstern será perfeitamente satisfeito aqui. PR – 8,0

Track list:
1. Sag mir nicht
2. Ihr sollt brennen
3. Der Sturm
4. Spielmann
5. Vagantenlied
6. Wolf
7. Skudrinka
8. Rattenstadt
9. Dein Meister
10. Lumpenpack
11. Letzte Reise