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NOX ARCANA
Grim Tales
Blackthorn Asylum
Monolith Graphics – imp.
Estamos diante de uma preciosidade. Sim. A banda (ou duo) Nox Arcana tem vindo a lançar discos originais desde 2003 e todos os álbuns têm como temática a anciã literatura gótica e os clássicos do horror. Os dois mentores desta banda Joseph Vargo e William Piotrowski estão unidos pelo gosto do dramático e da escuridão. Discos que poderiam ser trilha sonora de qualquer filme de terror. Também é, para você se situar, algo como o Midnight Syndicate. Mas a coisa é mais a fundo, pois se o MS faz trilhas sonoras fictícias de filmes que não existe, o Nox Arcana não tem nada de fictício. As músicas são trilhas sonoras de rituais religiosas, prestados por eles próprios. Nox Arcana é uma expressão  em latim que pode ser traduzida como Mistérios da Noite ou Mistério das Trevas. Seu estilo? Dark Ambient seria o que mais encaixa, pois é mais instrumental, com poucos vocais, as vezes sussurrados, as vezes em forma de prece. A música deste duo é composta por melodias clássicas, orquestrais e utilizam para isso múltiplos instrumentos como o piano, órgão de tubos, harpa, guitarra acústica e outros instrumentos de percussão. Além da parte musical, Vargo também tem projetos literários que completam a componente musical e William é um compositor que participou na elaboração de bandas sonoras de diferentes filmes. A arte circula nas suas veias! Vargo tem até tarot! Entre outras obras além música, porém linkadas com a banda e seu conceito. O novo álbum desta banda tem o nome de "Blackthorn Asylum e é uma composição de 21 músicas assombradas, com grande composições orquestrais e excelentes efeitos especiais. Aqui, músicas Góticas, vampyricas e assombradas. Também poderiam servir de fundo, cama e trilha para algo de horror, pois o negócio é assustador! Blackthorn Asylum vai além do limiar da loucura ... O edifício oco de Blackthorn Asylum(o lugar onde acontece a história) é um monumento sinistro para os horrores que uma vez que se escondia dentro de suas salas desoladoras. Nox Arcana se atreve a explorar as sombras de um sanatório abandonado, que é assombrado pelas almas dos mortos e atormentada pela essência do lado Dark do mal. Esta paisagem sonora sinistra contém 21 faixas de melodias fantasmagóricas, pulso-batendo orquestrações e assustadores efeitos sonoros para criar um ambiente escuro, de pesadelo. A capa é uma das mais belas e assustadoras de todos os tempos, dá vontade de comprar, só por causa da capa! Já em Grim Tales rola o reino da fantasia, onde duendes, elfos e espíritos silvestres habitam as mais profundas sombras da floresta sob o feitiço de Wicked Witch, rainha da escuridão eterna. Se em Blackthorn Asylum, o NA fala de acontecimentos sobrenaturais, mas reais, em Grim Tales o temas é fantasioso (mas de elementais reais, verdadeiros e que existem sim!). A Nox Arcana convida você a mergulhar em uma paisagem sonora assombrada de melodias de encantar, efeitos sonoros e orquestrações como você explora uma terra encantada dos contos de fadas escuras e os pesadelos da infância. Por aí, pode se ver a versatilidade da dupla em compor temas reais, temas fantasiosos, verdadeiros, fictícios e por aí vai. E eles tem muito mais discos em sua discografia! Confira todos e esperamos poder publicar mais materiais e quiçá, outros materiais deles além dos CDs musicais! AD – 10

NOX ARCANA Blackthorn Asylum
1. Legacy of Darkness
2. Blackthorn Asylum
3. Sanitarium Gates
4. Abandoned
5. Threshold of Madness
6. Tapestry of Decay
7. Hidden Horrors
8. When Darkness Falls
9. Shock Treatment
10. Fractured Memories
11. Phantasmagoria
12. Creeper
13. Sanity Slipping
14. Dementia 13
15. Solitary Confinement
16. Frenzy
17. The Condemned
18. Spiders in the Attic
19. From Beyond
20. Essence of Evil
21. Fade to Black

NOX ARCANA Grim Tales
1. Fable
2. Twilight
3. Once Upon a Nightmare
4. Shadow Forest 
5. Eyes in the Dark
6. The Hollow
7. Sylvan Spirits
8. Wicked Heart
9. Conjuration
10. Night Wraiths
11. Deep in the Woods
12. The Forgotten Path
13. Fairy Tale
14. Crone's Caverns
15. Rise to Destiny
16. Labyrinth of Dreams 
17. Castle of Nightmares
18. Hall of the Witch Queen
19. Ave Sinistra
20. Black Spires 
21. Darkly Everafter 
* Grimm Medley

O QUAM TRISTIS
Les Chants Funestes
Palace Of Worms – imp.
Les Chants Funestes é o novo álbum da banda francesa, que na verdade é o ex-Opera Multi Steel. Lançado em novembro de 2008, este álbum traz mais sequencers eletrônicos mixados com música medieval e instrumentos antigos. Ou seja, bem ao estilo da banda mesmo, num misto de Darkwave, Medieval e Gothic. O Quam Tristis são um bem respeitada coletivo de músicos com dedicado público na Etéreo / Darkwave cena. O seu estilo mistura sutilmente o Electro com limpo, guitarra-driven dentro da música medieval na veia de uma mais down Qntal, cada canção sendo levada à uma combinação de vozes masculinas e femininas que emprestam as músicas uma borda de canto gregoriano. É certamente uma boa idéia, mas como com muitos destes grupos medievais, o que parece fantástico no papel acaba foneticamente como pouco mais do que uma saborosa audiência. Os elementos eletrônicos não estão lá o tempo todo, no entanto. Há números que não apresentam a todos e conter apenas voz limpa, depenadas guitarras (aqui elas são só mais um instrumento e não principal, como nas bandas Gothick Rockers), com características puramente cristalinas nos vocais femininos e sintetizados pianos. O resto do tempo, o Electro existe em pleno vigor, mais do que em versões anteriores, mas não é o tipo de full-on, o tempo todo, mas mais do que antes. O Quem Tristis lembra mais agora o Qntal do que o antigo Opera Multi Steel. O principal problema de O Quam Tristis reside no álbum da natureza para criar canções que são muito semelhantes entre si, sim, o OQT parece menos inspirado que o OMS, onde a diversificação era maior, as músicas eram muito distintas entre si. O violão tocado pode ser feito e ao excelente synth muito realizada, mas os vocais são sombrios demais, mais que o instrumental, e até mesmo por vezes, bastante criando uma aura soporífica. É também comum para ambas as vozes a cair abaixo da nota que eles estão tentando projeto e há poucas coisas menos inspiradoras do que uma canção cantada sem energia ou vigor, e se os vocalistas parecem estar a perder o interesse a cada tantas vezes, não fornecem grande esperança para o resto de nós. Há normalmente uma chance com algumas bandas que as coisas vão melhorar, a longo prazo, mas de O Quam Tristis esse não é necessariamente o caso. Les Chants Funestes é o seu quarto álbum e não dispersar-se em todas as matérias de seus anteriores. Prefira os três anteriores que são melhores que Les Chants Funestes. Mas enfim, se é fã da banda e do estilo, pode completar a sua coleção. PR – 7,0

Track list:
01 Oriens
02 Anna Soror
03 O Caelo
04 Bulla Fulminante
05 Sancta Nox
06 Planctus Samsonis
07 O Vox Prophetica
08 O Abies
09 Soror, Conjux, Gemma
10 Verna Redit Temperies
11 O Meiam Miseram
12 De Ramis Cadunt Folia

INFESTATION
Bastion Intouchable
Rage In Eden – imp.
Com uma bela capa e uma belíssima embalagem digipack, a Rage In Eden cometeu mais um capricho. Além da música lançada pelo selo polonês ser de alta qualidade e um tipo de música especificamente Underground, eles têm um grande zelo com o material gráfico e embalagens. Curioso que o Infestation é o projeto solo de Louis Carrier, um canadense que luta pela defesa da sua cultura e contra o genocídio cultural que a globalização acarreta. Edita o seu primeiro disco, Bastion Intouchable, pela Rage In Eden, uma editora polaca. Combater a globalização com as suas próprias armas, não há dúvidas. Mas politiquices a parte, o que interessa mesmo é a música. E o que aqui temos é um Industrial Marcial repleto de texturas orquestrais, percussões alinhadas com o estilo praticado e clamores da batalha descrita anteriormente. Defendendo o Québec, uma minoria sempre menosprezada e afetada por séculos de tentativas de assimilação, é apenas natural que Louis tenha escolhido o Francês para se expressar.  Interessante. Primeiro, pelo Canadá ser um dos únicos países a ter duas línguas oficiais forasteiras. Apesar de todos no Canadá aprenderem desde criança as duas línguas e falarem com fluidez ambas, o inglês prevalece, seja pela globalização, já que o inglês é uma língua internacional e comercial, e também pelas fronteiras que a terra do South Park tem ao sul, seus vizinhos Ianques. É nessa luta e ideal que Louis faz questão de cantar em francês, pois 99 entre 100 bandas e artistas canadenses, cantam em inglês. Sonoramente, é um projeto que tem referências noutros nomes mais conhecidos, como Triarii, Puissance ou Rome, ou os colegas de editora Across The Rubicon. Um disco que esteve cerca de 4 anos a ser preparado, é apresentado num digipack de 3 painéis. Demorou, mas saiu. Antes tarde do que nunca. Demorou e valeu a pena, do que terem lançado independente ou por outro selo que não faria promoção como a RIE faz. Aliás, o que tem de bandas de Rock, Dark e Metal do mundo todo sendo contratadas por selos poloneses, por não conseguirem gravadoras em seus países de origem. Que beneficio faz a Polônia ao mundo! PR – 8,5

Track list:
Intro (un crime contre l'humanite)
Aneanti
Interlude (mesures de guerre)
En Gardei
Notre Combat de Raison
Fleur de Lysse
Au Sommet de L'etre
interlude (l'acte d'union)
Devorante Loyaute
A La Vie Comme a La Mort
Bastion Intouchable

RUKKANOR
Despartica - Face Two
Rage In Eden – imp.
O projeto Rukkanor está ativo desde 2004, vê agora o seu epílogo com Despartica - Face Two, a continuação do trabalho editado no ano passado também pela Rage In Eden. Apesar desta notícia algo decepcionante para quem apreciava o projeto polaco, pelo menos a saída é em grande estilo, nestes novos 44 minutos de música, Robert Marciniak apresenta-nos a sua mistura de sonoridades marciais, ritmos industriais, arranjos eletrônicos e sublime poesia, numa visão sobre o mundo atual que se revela bastante pertinente e relevante. Com uma composição ainda mais dinâmica e um som mais claro e seletivo do que a primeira parte, este segundo tomo de Despartica é apresentado num digipack desenhado por Michal Karcz contendo o último ato em 11 faixas deste projeto que vai deixar saudade. Mas é apenas na mudança e no deixar para trás aquilo que já foi conseguido, que se consegue encontrar espaço para que algo novo seja criado. A mistura de estilos, texturas e épocas, ouvimos os primórdios do Eletrônico dos anos 70 (aquele mais rudimentar, e por isso, mais legal), o New Romantic dos anos 80 à lá Visage, uma pitada de Industrial dos 80 e 90, algo de EBM bem homeopático, Synth Pop e etc. O que eles querem representar é a poesia do final do século 19 e começo do século 20. Um projeto que chega ao fim, mas com certeza seus mentores farão outras coisas de qualidade adjuntas num futuro próximo. PR – 9,0

Track list:
Death
Leisure
A Long Sleep, A Famous Sleep
Sea Fever
High Flight
The One Grief
Mad Song
Stars
The Dead
When You Are Old
Past Present Future

COMPULSIVE SHOPPING DISORDER
In The Cube
Rage In Eden – imp.
Uma sonoridade densa e opressiva, baseada em na música Eletrônica, mas com incursões freqüentes no domínio do Industrial, melodias melancólicas e uma voz fria podem ser uma boa caracterização do que fazem os Compulsive Shopping Disorder. O nome pode soar esdrúxulo, embora tenha uma crítica à sociedade aí. Depois de se terem formado em 2004, este trio polaco passou os anos seguintes a criar paisagens sonoras desoladoras e depressivas, tendo editado algum material em CDr até assinar contrato com a Rage In Eden e editar este ano o seu registro oficial de estréia, denominado In The Cube. São 7 faixas de sensibilidade e fraqueza, depressão e ansiedade, envoltas numa aura de medo que caracteriza a existência no mundo tal como hoje o conhecemos. Para ouvir à noite, preferencialmente sozinho. Editado num digipack de 3 painéis, os 52 minutos de música são divididos em apenas sete faixas longas, média acima dos sete minutos. Destaques imediatos para as urgentes In Confidence, Attraction Of Pain e Mind-soul. Dark Ambiente de primeira! PR – 7,5

Track list:
Dreams
In Confidence
Trash
Mind-soul
Attraction of Pain
Fall
In The Cube

METUS
Vale Of Tears
Rage In Eden – imp.
Esta é a parte um desta vindoura trilogia. A parte 2 já saiu, mas ainda não recebemos, então não podemos comentar a trilogia como um todo, mas apenas esta parte de um todo. A história remete ao Deus da criação do ponto de vista do homem, como conhecemos da ciência, religião e filosofia (o que não significa que seja verdadeira). Com seus medos, desejos, esperanças. E sua sombria solitude e sotunidade. O debut release de Marek Juza, o homem por trás de Metus, combina Darkwave, Gothic, elementos Neoclássicos, Darkfolk, Neofolk, e etc. Indicado para fãs de todas as bandas da Rage In Eden, e ainda os influentes Arcana, This Mortal Coil entre outros. Vocais relembram algo de Nick Cave, ou seja, é bem soturno e macabrão. Mas como falta a segunda e a terceira parte, sabemos apenas parte desta obra e não ela como um todo. Seria mais ideal se tivermos a trilogia completa, aí faremos uma matéria bem mais inteira, pois a segunda parte da trilogia intitula-se New Dawn. Para descrever este álbum poder-se-ia utilizar apenas uma palavra: Voz! Há melodia, teclados, batidas fortes, mas longínquas, pois são apenas acessórios para músicas que mais parece falado e narrado do que cantado. PR – 7,5

Tracklist:
Apeiron
Rebel
Adam's Grief
Faith
Comforter?
Depth
Suffering
Perseverance
Hope
Decision
Silence

DER BLUTHARSCH
Everything Is Alright
Tesco – imp.
Esta é uma antologia de raridades e remixadas gravadas entre 2002 e 2008. Temas de compilações, edições limitadas em vinil e outros similares compõem o alinhamento desta nova proposta dos Der Blutharsch. Everything Is Alright! abrange todas as facetas do grupo Austríaco, desde o Dark Folk ao Martial, passando pelo Gothic Rock ou Industrial, e até uns pós de Punk e Rock. Mas, mesmo tendo em conta essa heterogeneidade musical e o fato de as faixas pertencerem a variadas edições e períodos de tempo, não é por isso que o disco soa desconexo, muito pelo contrário, a identidade Der Blutharsch já está bem definida há muitos anos. As 17 faixas (cerca de 58 minutos) que compõem o disco podem agradar tanto aos fãs de longa data que pretendem completar a discografia como, ao contrário do que este tipo de edições pode sugerir, atrair novos fãs. Recomendo vivamente. Claro, um disco irregular, pois abrange várias fases do grupo, e por pertencer à lados B em geral. Albin Julius é o mentor aqui. Sombrio, atmosférico, gélido e aterrorizador! Interessante, que as faixas aqui não tem títulos, mas citamos de onde elas foram retiradas! PR – 9,0

Track list:
Track 1 from the Reutoff vs Der Blutharsch Kreuzung Drei split CD.
Track 2 from the Der Blutharsch/Nový Svět Cafe Mentone split 7".
Track 3 from the Der Blutharsch The Philosopher's Stone B-Side Single 7".
Track 4 from the Der Blutharsch/Zetazeroalfa split 7".
Track 5 from the Yellow Leaf 7".
Track 6 from the Time Is Thee Enemy 7".
Tracks 7 & 8 from Farewell Tour 7".
Tracks 10 is a cover of Death In June's "The Odin Hour" from Take Care And Control.
Track 11 from the Vittoriale 7".
Track 12 is a cover of a song from The Moon Lay Hidden Beneath A Cloud's The Smell Of Blood But Victory.
Track 13 from the Looking For Europe compilation CD.
Track 14 from the Der Blutharsch / Sottofasciasemplice split 7".
Track 15 is a remix of :wumpscut: from his Schädlingsbox 2xCD.
Track 16 is a remix of :wumpscut: from his Body Census Box 2xCD Box.
Track 17 from the Danza De La Muerte - R.I.P. Syntactic compilation 2xCD.

CON-DOM
The Eighth Pillar - A Confession Of Faith
Tesco – imp.
The Eight Pillar foi a estréia em disco dos Britânicos Con-Dom (abreviatura para Control Domination), a qual teve edição em vinil, em1991, através da Tesco. Esta foi a segunda edição da mítica editora Germânica e teve uma tiragem de apenas 300 exemplares. Aqui estão disponíveis pela primeira vez em CD os 5 temas (41m30s), acompanhados por uma reprodução do livrete original (que tinha de ser encomendado em separado) e embalados em formato digipack. O livrete inclui as letras, que foram baseadas na vida e obra do Britânico Thomas Edward Lawrence (o título do disco é derivado da sua obra The Seven Pillars Of Wisdom), imagens e um pequeno texto introdutório a Lawrence e a temática geral do disco. O tipo de sonoridade apresentada em The Eight Pillar é já comum hoje em dia, mas nos idos de 1991, nos inícios da cena Power Electronics, isto era algo de inovador. A audição deste disco não é nada fácil, isso é certo e, no final da audição ficamos algo confusos e nem sabemos bem onde estamos, de tão extrema que foi a experiência. Apenas para fãs “diehard” de Power Electronics e Industrial. O nome do grupo com certeza, não atrai muitos fãs a mais, não ajuda. E que venham trabalhos novos, ao invés de relançarem o mesmo disco, da mesma banda. PR – 8,5

Track list:

1- Seven Pillars Of Wisdom (5:55)
2- Credo (5:53)
3- Triumph (6:03)
4- Confession Of Faith (17:02)
5- The Eighth Pillar (6:34)
6- Untitled (0:05)

BAIN WOLFKIND
The Swamp Angel
Tesco – imp.
O músico Austríaco, também membro dos Der Blutarsch, regressa com um novo título, depois do fantástico aperitivo Wasteland em 2007. Desta feita é um longa-duração composto por 15 temas em cerca de 52 minutos. Entre a Folk de ambiências negras e sinistras, o Rock cru e sujo, a orientação psicodélica de alguns temas e as obrigatórias influências Dark Folk do seu projeto de origem, Bain Wolfkind oferece a sua visão obscura e depressiva do trabalho de songwriters como Johnny Cash, Johnny Thunders ou até Nick Cave. Um rol de convidados ajudam o músico a dar “vida” aos seus temas, através do uso de instrumentos como violino, piano, slide guitar, trompete, entre outros. O som lo-fi a dar a sensação de ter sido gravado num qualquer pub clandestino situado numa cave, decadente, cheio de fumo, whisky e vultos vestidos de negro ajuda ao clima geral de The Swamp Angel. Para fãs dos nomes já citados ou outros como Bauhaus, Death In June, Current 93 e In Gowan Ring. Não recomendado a pessoas com tendências suicidas devido ao caráter negro e depressivo do conteúdo musical. Ficam desde já avisados! Bem profundo, direto dos subsolos da sua mente dos andares de baixo do Underground! PR – 8,0

Track list:
1- Corruption Is The Currency (4:18)
2- The Crossroads (3:01)
3- Your Dogs And Your Lynchin' Mob (3:09)
4- Nailed To The Mast (3:28)
5- The Eye Of The Hurricane (3:34)
6- The Palace Of Pain (3:24)
7- Down To The River (3:15)
8- Blue Eyes And Codeine (4:32)
9- A Scar Called Hate (3:34)
10- Come Ride With Me (2:50)
11- The Rooster And The Crow (2:43)
12- Just A Drowning Man (4:05)
13- Rainin' In My Heart (4:02)
14- The Drugs In Your Veins (2:24)
15- Killer's Kiss (3:31)

NAEVUS
Relatively Close To The Sea
Tesco – imp.
O disco anterior da banda, Silent Life em 2007, já me havia chamado a atenção e, quando vi este CD no pacote que a Tesco me enviou fiquei logo impaciente para o colocar no leitor. Aos mentores do projecto Lloyd James (voz, guitarra acústica, teclas) e Joanne Owen (baixo, acordeão, teclas) junta-se o baterista habitual John Murphy (Knifeladder, Shining Vril). Como convidados especiais temos ainda Matt Howden (Sieben) no violino, Greg Ferrari (Womb) na guitarra eléctrica, Joanna Quail (SonVer) no violoncelo e Arthur Shaw (Cutty Sark) nas teclas. O ex-companheiro de armas Dominic O’Connor também está presente em espírito, pois uma das suas composições, The Troubadour, nunca antes editada em qualquer forma, foi gravada para este disco. Esta constelação de estrelas reúne-se para construir o melhor álbum do coletivo britânico até à data. Diversidade que vai desde os elementos mais acessíveis na sonoridade dos Naevus, passando por baladas assassinas e elementos eletrônicos, até aos trejeitos Folk naturais e essenciais. Mas talvez a peça central do disco seja "Go Grow", um épico de cerca de 18 minutos em que as influências de Rock Progressivo que sempre estiveram presentes na sua sonoridade são exacerbadas com a ajuda dos proeminentes convidados que tornam este trabalho em algo verdadeiramente especial. Neste, a sonoridade Naevus é acrescida de toques progressivos e psicodélicos de descendência Pink Floyd ou Hawkwind. Fecha-se com um curto tema Folk de 43 segundos. A apresentação geral, como é regra no gênero, é extremamente cuidada, sendo-nos servido o disco num belo digipack, acompanhado de livrete com 12 páginas com as letras. A capa é duvidosa, mas a música é sublime! Close To The Sea é já o 6º trabalho de originais dos Naevus, novamente editado pela Hau Ruck! PR – 7,5

Track list:
1- Relatively Close To The Sea (4:27)
2- Traffic Island (3:56)
3- Meat On Meat (5:19)
4- The German (6:48)
5- Dented Mess (2:28)
6- The Troubadour (4:02)
7- Go Grow (17:40)
8- Relatively Close To The Sea (Reprise) (0:43)

WERTHAM
Memories From The Pigsty
Tesco – imp.
Wertham é um projeto paralelo do Italiano Marco Deplano, líder dos Foresta Di Ferro. Após 10 anos de existência do projeto e alguns lançamentos menores, eis que surge o primeiro longa-duração sob o título Memories From The Pigsty. São 8 temas, em cerca de 41 minutos, de fusão Power Electronics e Industrial. Em termos sonoros, Deplano e companhia sabem o que estão a fazer, disso não haja dúvida. A maioria dos projetos do gênero que tenho ouvido parece ser resultado de frouxas experiências com a sonoridade industrial / power electronics levadas a cabo por pessoas inexperientes na manipulação da maquinaria. Mero ruído com som lo-fi para abafar a inexperiência e falta de idéias, é esse o resultado. Não é o que acontece em Wertham. Isto sim é o que se supõe ser Industrial. Som alto e distinto, frio, intenso, experimental, vocalizações agressivas. No campo lírico deparamo-nos com temas como a violência doméstica, mentalidade do chamado “lixo branco”, cultura do gueto e vida nas ruas em geral. As letras parecem-me algo simplistas e mais descargas puras de ódio que propriamente de intervenção ou cariz sócio-político. Enquadram-se bem no estilo do projeto? Talvez. Mas não são o meu tipo de escolha (já o foram). Fora isso, Wertham é um projeto sólido e que eu recomendo a fãs do gênero. PR – 8,5

Track list:
01 27I2I999 Chavland 05:19
02 Pigsty 05:40
03 Born To Raise Hell 05:44
04 Red Bricks 06:01
05 Thy Kingston Come 04:50
06 Brand New Toy 04:12
07 Essex Girl 05:02
08 I772002 Nil By Mouth 04:18

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