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LUNASCAPE
Innerside
Dancing Ferret – imp.
Lunascape é uma banda belga de trip hop fundada em meados de 90 por Kyoko Baertsoen e Walter Hilhorst. O grupo foi inicialmente criado com o nome de Calyx, mas mudou para evitar confusão com um grupo londrino de drum and bass de mesmo nome. Novíssimo album, maravilhosa edição especial com CD bônus. Este é o seu terceiro álbum, Innerside (se você não contar a compilação de memórias US no USmarket). mercado). Ela lembra que Lunascape é capaz de escrever músicas Pop de qualidade com potencial comercial. Muitas vezes, lembra Theatre Of Tragedy pós Aegis, ou ainda Leaves Eyes, ambas bandas com voz da norueguesa Liv Kristine. Ela lembra o tom de Liv, nos momentos não operísticos nem líricos. A ex-Hooverphonic, a cantora Kyoko Baertsoen tem vindo a trabalhar no seu melancólico Triphop pop, com cada álbum tornar-se mais equilibrada. Innerside fica liberada 4 anos após o anterior álbum Mindstalking e é uma gravação que necessita de algum tempo para se acostumar com ela antes de revelar as suas jóias. Innerside é um álbum duplo com o sonho ainda em frente músicas pop, como a canção para a televisão belga série "Renúncia". Também Electro Love, que desenvolve a partir de uma música Pop em um grooving electro pista, bem como a auscultação épica da última canção chamada Shimmering Sun. Kyoko, influenciada por Sinead O'Connor, Bjork, e Delores O'Riardan do The Cranberries, também sabe fazer eletrônicos elementos de Trip hop, Ethereal e etc. Será apreciado também por fãs de Delerium, Dido, e outros similares artistas. PR – 8,0

Track list:
01. Outside
02. Prophecy Of Doubt
03. Surrender
04. Burden Of Beauty
05. Counterclock Desire
06. Into The Core
07. Truth Or Dare
08. Simplify Me
09. Electro Love
10. United Brands
11. Chemical Lingo
12. Shimmering Sun

ATTRITION
3 Arms & A Dead Cert
Projekt – imp.
Nesse álbum, originalmente lançado em 96, o líder Martin Bowes e seu grupo Attrition dão uma visão nova para o Techno sombrio ao reforçar o mix entre os ingredientes digitais e analógicos, guitarras sutis e brilhantes violinos. Mais um caso: é Progressivo sombrio, por isso os Góticos gostam, ou é um Dark com elementos de Prog, por isso os “progressistas” apreciam? Os Attrition retornam com mais material de Darkwave, com ênfase nos instrumentos reais, o que enriquece mais o álbum. A voz de Julia Waller se faz presente, e esse disco marca o início da colaboração com Franck Dematties, da Ópera de Paris, na viola, dando um toque clássico e erudito ao negócio aqui. Desnecessário citar destaques, uma por se tratar de um relançamento, e outra por se um disco excelente e ainda, como todo clássico, a cada ano que passa, se torna mais perfeito e suas músicas se tornam mais cheias, trazendo cada vez mais admiração por seus fãs, mostrando que a década de 90 não foi tão perdida assim. PR – 9,0

Track list:
Tune In
White Men Talk
Cosmetic Citizen
Slice Of Life
Acid Tongue
One Of These Mornings...
The Second Hand
Demi-God
Predicament?
Red Eye
Three Arms And A Dead Cert
Prelude

ATTRITION
In The Realm Of The Hungry Ghosts
Projekt – imp.
Originalmente lançado no Reino Unido em 86, pelo selo industrial Third Mind, o álbum é um apanhado de faixas raras de coletâneas e material inédito do período entre 82 e 84 e ainda inclui 4 faixas bônus da coletânea Future Tense, de 86. Ou seja, é uma coletânea daquele tipo Rarities, lado-B, singles e etc. Dentre os destaques estão In Your Hand (da coletânea Bullshit Detector), Dreamsleep (do lendário álbum de 83, Elephant Table, que definiu o gênero industrial), entre outras. Isso mesmo, a banda foi uma das percussoras do estilo Industrial, tão em voga no começo dos 90. A banda sempre esteve a frente de seu tempo. Músicas caóticas, densas, Industriais, pesadas, sombrias e marciais. Vocais com transe e abusos de sintetizadores que criam um clima adequado a esse tipo de música. É interessante ouvir a barulheira, o noise, a intensidade com sintetizadores analógicos e elementos eletrônicos da época. Era muito mais difícil e tinha que ter muito talento para fazer isso. Hoje, qualquer besta faz isso no computador, por isso, soam tão sintéticos. Até as baterias eletrônicas da época tinha punch! Outro destaque é Marianne's Dream que tem uma sonoridade sombria que remonta à música incidental da versão de 79 do filme Nosferatu. Assustador! PR – 9,5
sam@projekt.com

Track list:
Vigil
Into The Waves
In Your Hand
Surge And Run
Marianne's Dream
Dreamsleep
The Last Refuge
The Beginning Of The End
Bônus:
Questions
Which Hand?
A forgotten Dream
A'dam & Eva

ROME
Masse Mensch Material
Cold Meat Industry – imp.
Os Rome, banda da Cold Meat Industry, tem prevista a apresentação do seu novo trabalho, Masse Mensch Material é o nome do mais recente álbum de originais e que tem uma apresentação num digipack com 4 painéis, juntamente com um booklet. Na sonoridade da banda pode ser apreciado o Neo-clássico e Folk com letras de Nw-wave. Um bom arranjo neste novos temas que levam a algo inesperado! Este trabalho é composto por 12 temas de muita intensidade: Após os dois lançamentos bem sucedidos Nera e Confessions d'un Voleur d'Ames, Rome está de volta ao estúdio Frontlines com seu terceiro álbum. Normalmente um terceiro álbum da banda é uma das mais importantes para a orientação e desenvolvimento de suas músicas. O som desta crescente popularidade marcial Folk sobre o novo álbum é mais acessível do que nunca. As canções de Jerome Reuter sempre tiveram ao lado do marcial Industrial, Neofolk, Neoclássico Ambient Dark e influências de um certo toque que lembra uma nova onda de Darkwave e música Pop, e é exatamente este elemento que tem aperfeiçoado ainda mais em Masse Mensch Material. As músicas próprias, no entanto ter muita profundidade para classificá-los como simples canções pop. A abordagem é um pouco mais sutil do que antes desde a Bombastic Marcial Industrial tem sido quase que completamente removidos em favor dos mais pensadas sonoridade melancólica canções como Wir Gotter der Stadt, Die Nelke e Der Erscheinungen Flucht; que demonstram um mundo fascinante contradizendo emoções como crueldade e afeto, refletida musicalmente com belas melodias e um excelente som. Além disso, quando o clima é que vá no sentido marcial mais Pop, como na faixa esplêndida Der Brandtaucher, é de referir que a instrumentação é muito variada, com a utilização eficaz de percussão e robalo que criam um ritmo quase danceable. PR – 8,5

Track list:
01 - SONNENGÖTTER (4:18)
02 - DER BRANDTAUCHER (4:17)
03 - DAS FEUERORDAL (3:09)
04 - DER TOTE SPIELMANN (1:49)
05 - WIR GÖTTER DER STADT (5:05)
06 - DIE NELKE (4:07)
07 - DER ERSCHEINUNGEN FLUCHT (3:30)
08 - DIE BRANDSTIFTER (3:33)
09 - KRIEGSGÖTTER (3:09)
10 - WIR MOORSOLDATEN (4:24)
11 - NEUE ERINNERUNG (3:55)
12 - NACHKLANG (5:06)

CAMP Z
Violent Memories
Manic Depression Records – imp.

O selo francês Manic Depression Records está lançando o segundo álbum do Camp Z, intitulado Violent Memories. O trabalho é uma combinação de Punk, Post-punk, Industrial, Dark, Rock, Coldwave, Gothic e o que quiser mais. Praticamente na mesma linha do disco de estréia lançado em maio de 2006 pela Fake Record. Agora, numa gravadora maior, está a lançar vôos mais altos. Este primeiro álbum do Camp Z, atualmente fora de catálogo, pode agora ser baixado gratuitamente no website oficial da banda, www.camp-z.com. Já no site da banda no MySpace você pode conferir todas as faixas de Violent Memories. Mas compra o seu em vez de ouvir e simplesmente baixar. Vale a pena este resgate deste caldeirão de estilos dos anos 80. RS – 8,0           

Track list:
01 - Intro
02 - Fight (Lethal Reaction)
03 - The Casualty
04 - Lonesome Road to Nowhere
05 - Stay Free (Psalm I)
06 - Terror
07 - Sacrifice
08 - Walked in Line (Warsaw cover)
09 - Rupture (Psalm II)
10 - Primitive Rebirth
11 - Whats this World (II)
12 - River End Village
13 - Unforgiven (II)
14 - Innocence Regained(Psalm III)

DEADCHOVSKY
Spiritus Sancti Bizarre
Depression Records – imp.
Spiritus Sancti Bizarre é o nome do novo álbum de originais desta banda boa francesa. Com uma sonoridade bem Batcave e Deathrock, este trabalho terá o selo da Manic Depression Records e chegou as lojas em Fevereiro. O sucessor de Decadence Revolution tem 10 músicas, das quais uma, I Wanna Look Like The New Dark Age Model, está disponível para ouvir no myspace da banda. Mas compra e confira esta boa banda deste estilo que é um dos mais interessantes da atualidade. RS – 7,0

Track list:
01.-Cosmic Sight
02.-La Pythie Démente
03.-IWLLTNDAM
04.-Le Frère du Sandwichier (or brotherhood...)
05.-Le Cirque Vicieux
06.-Les dédales hermétiques
07.-Butterfly Psyko Effekt
08.-Children of Tomorrow
09.-A Nightride with the Moon
10.-Génération Tchernobyl
11.-Ite missa est

LIGHT?
Light?
Debemur Morti - imp;
A banda proveniente da Rússia, que é o mesmo país da gravadora e questão, e faz um som bem Ambient e Acoustic, ou seja, bem europeu, mas com as nuances de seu país, dando um molho diferente. Remontando. A banda faz um estilo tipicamente europeu como as alemãs, francesas e nórdicas. Mas apresenta elementos, instrumentos e melodias tipicamente russas e leste européias. Mostra um trabalho interessante, pitoresco e para ser apreciado. Ainda assim, um pouco difícil de se assimilar logo de cara. As letras são em russo assim como os caracteres dos títulos de suas música, ver abaixo. Então, do que eles estão falando? PR – 7,0

Tracklist:
1. Свет ?
2. Уходи…
3. Помни обо мне
4. За вуалью времен
5. Мир в глазах
6. Бесконечно один
7. Разрывая небо
8. В коридорах дождя (Bonus)

HARVEST RAIN
Night's Glow
Rage In Eden – imp.
Harvest Rain é uma banda de Dark Folk sulista, bem Southern (seria Southern Dark?), que já tem uma série de registros para o seu nome. Harvest Rain consiste no momento em Jason e Jamey Thompkins, relacionados por sangue. Axel Frank (de Werkraum) e Tor Lundvall, porém, não tiveram parte neste CD, o que torna este um dos poucos lançamentos criada quase exclusivamente por Jason Thompkins (com exceção da cooperação com Jamey em três canções e a convidada cantora Hilary Stout) Night Glow foi liberada pela War Office Propaganda (na época do lançamento o selo polonês se chamava assim, depois mudou de nome para Rage In Eden). Esta versão atual tem 11 músicas, com um total de 42 minutos de escuridão do folk. I Call Her Cloudgirl abre de forma assustadora e fantasmagórica. Before Evening, a segunda faixa, continua na mesma veia, que serve de abertura para Strange Evening Glow. Já 13 Years Of Memory tme uma outra atmosfera, não diferindo muito do que foi feito até agora. A faixa-título vem só na quinta faixa, um Death Rock de respeito, onde as guitarras aparecem mais. Corpse Candle é mais melódica e bem Folk, enquanto as mais Folk Flight e Shadow March são mais intimistas onde os violões dão um tom mais atmosférico, celestial e campestre. Enfim, grande banda! JCB – 8,5

Track list:
01. I Call Her Cloudgirl
02. Before Evening
03. Strange Evening Glow
04. 13 Years Of Memory
05. Night's Gown
06. Corpse Candle
07. Flight
08. Shadow March
09. White Clouds
10. Drowsy Stare
11. Lantern

CYCLOTIMIA
Algorithms
Rage In Eden – imp.
Visões de futuro nas proximidades com um sistema tecnocrático. Tecnologia tomou o controle sobre os poucos humanos que sobreviveram a última série de catástrofes da natureza. O céu é ensombrecida por uma espessa camada de smog, que torna muito difícil respirar. Homens são números para o trabalho árduo, trabalho este enquanto dura com robóticas vozes, comandando através de instalações de rádio em toda esta cidade decadente. Algorithms foi originalmente lançado em 2005 para a Rússia, mas só agora está disponível com três faixas extras para o mundo ocidental através Rage In Eden, selo cult polaco, liberando trilhas sonoras de Dark Apocalyptic para um mundo em decadência. O Cyclotimia está em funcionamento desde 98 e tem lançado vários lançamentos através dos diversos outros selos. Algorithms é obscure e Dark, coo relata a sua história a ser contada aqui no começo desta resenha. Denso, espesso, dicotômico, caótico, confuso, desmentido de qualquer noção que conheçamos como ordem. Assim é narrado o futuro pelos Cyclotimia (e estamos cada vez mais perto disso). Cyclotimia cria uma mistura de sons ambientes obscuros e inativos com ritmos diversos religiosos e políticos com amostras à intensificar o opressor e o sentimento nessas gravações. Desnecessário citar destaques, pois Algorithms é uma obra completa. Não tem como se ouvir uma faixa apenas ou deixar de ouvir outra. Matematicamente, os algaritimos mostram como será nosso futuro. PR – 8,5

Track list:
Algorithms
Leviathan sea power
Immersion
Messe
Trade Network
Wasteland silentium
Dakota
Radio Pentagon
Epsilon
Doctrine
Alpha Omega

THE FOUR HORSEMEN
Of The Apocalypse
Rage In Eden – imp.

Aqui temos um split com quatro bandas, tidas como os quatro cavaleiros do apocalipse do Dark! O álbum abre com Pestillence por Melek-Tha. Logo de cara, o tanto que se fala dos quatro cavaleiros do apocalipse, então, tome! Ela começa com uma amostra de alguém me dizendo que ele tenha visto o futuro do horror. Sombrio, iniciar-se sons no fundo e alguns zangões a formar um forte ritmo mecânico.Depois de alguns minutos a música ainda é exatamente o mesmo que quando ele começou. O ritmo continua em looping e nada realmente acontece. Este curso mantém até ao fim e com um comprimento de mais de dez minutos, ele faz de uma faixa muito aborrecida. Ou seja, minimalismo assim é exagero. A não ser que ela seja um mantra espiritual. Relativamente à segunda canção, desta vez é feito por Insuffer e novamente temos um som escuro e mecânico a formar um profundo ritmo no fundo. Ruídos e strings são feitos em diferentes camadas no topo desta para criar algumas texturas e uma atmosfera ignóbeis. Esta é mais uma vez, praticamente resume-se aquilo que a canção é sobre todos, mas há uma série de pequenas alterações sutis e durante os quase dez minutos para mantê-la muito mais interessante do que a contribuição da Melek-Tha. Já não gosto do Melek-Tha em sua carreira singular, quanto mais nesta coletânea, ficaram para trás de forma feia. Já o Paranoia Inducta tem a duração ainda mais longa e traz-nos uma canção que dura treze minutos. O tema principal é uma vibrante soundscap, e completado com screechings, efeitos diferentes e coros vocais. A faixa move-se muito lentamente com os sons alternando-se mutuamente para manter a atenção, mas mais uma vez, eu realmente não ver a ponto de tornar esta última para treze minutos. Todos os elementos da canção facilmente caberiam em seis ou sete minutos que resultaria em muito melhor e mais agradável canção. Para que então fazer uma olimpíada para ver quem faz a música maior do que o outro. Virou Rock Progressivo agora? A quarta e última faixa é feito por Leiche Rustikal. Ela começa com um som muito mal jogado em muito notas baixas combinada com uma mulher falando em segundo plano. Esta prolonga-se por alguns minutos e então eu estou surpreso com a introdução de um Industrial que batia lentamente dirigida por um diferente ritmo, mas depois de um tempo a bater lentamente Industrial. Os dois combinados dão um resultado caótico, sendo o melhor momento deste split. Vale a penha conhecer. PR – 7,5

Track list:
Melek-Tha,
Insuffer,
Paranoia Inducta,
Leiche Rustikal.

LINGUA FUNGI
Flowery Dreams
Rage In Eden – imp.  
Lingua Fungi é um novo projeto do finlandês Jaakko Padatsu. O Lingua Fungi não tem nenhuma ligação com o mais obscuro do mundo, como a guerra, ao contrário de muitos outros projetos da gravadora War Office Propaganda (hoje chamada Rage In Eden). O projeto preocupa-se muito mais com o discurso de cogumelos, de acordo com o nome do projeto, bem como o mundo da natureza. Bem, cogumelo é uma coisa bem dúbia. Afinal, você lembra de natureza, de gnomos, de duendes, de Smurfs, de chás alucinógenos, de comidas finas, de São Tomé das Letras e etc. As canções têm um toque de folk, combinado com o aspecto ambiental. Enquanto For You, Little Seed tem muito de Ambient, Branches e Nightly Gardens tem instrumental na sua maior parte. A Finlândia invade o Dark, o Ambient e o Eco agora, além do Hardcore, Gothic, Goth Metal, Melódico e etc. Mr. Padatsu é o faz tudo e tem talento e gabarito para isso mesmo. No entanto, obviamente faz uma performance ao vivo impossível do Lingua Fungi. Vision Quest é um ritual nativo americano de auto-exploração. Lucid Dreams é Ambient, enquanto Bloom é mais sombria e obscura. Apesar de ser interessante, só mesmo usando algum aditivo ou um chá de cogumelo para poder entender tudo o que o malucão Jaakko Padatsu quis fazer. PR – 8,5

Track list:
01. For You, Little Seed
02. Branches
03. Nightly Gardens
04. Her Leaves In Gold And Silver
05. Vision Quest
06. Lucid Dreams
07. Bloom
08. Hope You Won't Wither

NATURE MORTE
Nature Morte (Original Score) Arban & Steven Severin
Subconscious Music – imp.
Este CD é a última gravação de Steven Severin, famoso por sua passagem na lendária banda Post Punk Siouxsie & The Banshees, feito em colaboração com Arban. Nature Morte é a soundtrack do filme homônimo de Paul Burrows, apresentando música incidental, instrumental, climática e fazendo cama para as cenas do filme. A Subconscious Music é a gravadora criada pelo próprio Steven Severin e tem lançado vários trabalhos de sua esposa Arban Severin, as vezes solo (de ambos), as vezes em parceria. Realmente, quem acha que Steven Severin se limitava ao Punk, Post Punk e o Dark, vai se surpreender em sua capacidade de compor temas para trilhas sonoras, sonho de 90% dos principais compositores de Rock. Mesmo assim, se percebe aquele jeitão inglês de compor. Depois de duas décadas trabalhando com as gravadoras Majors, ele decide fazer tudo de maneira independente. Lançou 3 discos solo: Visions (98), Maldoror (99) e The Woman In The Dunes (2000). E o resto é história. Acompanhe a resenha e aguarde entrevista exclusiva com ele! Quanto a Nature Morte, muito difícil de se resenhar, não só pela alta qualidade, mas por ser música instrumental quase em instrumentos. JCB – 8,0
AD OMBRA
Rites Of Genesis (Euqinox Tremendum)
Rage In Eden – imp.
Rites Of Genesis (Euqinox Tremendum) é o novíssimo álbum do Ad Ombra. Na verdade se trata de uma composição apenas, dividida em 15 partes por George D. Stanciulesco, o mentor, compositor e responsável pelos arranjos orquestrais deste projeto. Será que este pessoal será lembrado ao menos no Post Mortem, como tantos compositores nos séculos renascentistas e barrocos? Este CD conta com cantos fúnebres, cantos femininos, elementos teatrais, e elementos industriais, trazendo numa máquina do tempo, o antigo junto com o atual. Muito profundo e ritualista trazido por vozes femininas que animam o conjunto instrumental sinfônico, dando um ar de elegância e pompa. Para utilizar na comemoração do próximo equinócio, que é... hoje! A música lembra outros grupos mais conhecidos como Elend, Stoa, entre outros. A Rage In Eden traz-nos este trabalho de 42 minutos numa composição em digipackem 3 painéis (3 aberturas, 3 dobraduras, um luxo!) e com trabalho original de Luna. PR - 8,5

MARCH OF HEROES
March For Glory
Rage In Eden – imp.
A Rage In Eden apresenta o único trabalho dos March of Heroes. A banda do mentor e instrumentista é Romain L., teve o seu início em 2006 e só agora o seu primeiro álbum é lançado. March For Glory é um lançamento em digipack, como são quase todos os discos da gravadora, antes chamada de War Office Propaganda. Aqui temos nove faixas inspiradas em acontecimentos da Segunda Guerra Mundial, principalmente na guerra em particular, dentro da Segunda Guerra, entre a Rússia e a Alemanha. Todos sabem que a Rússia foi fundamental para vencer a Alemanha, e com isso, se apropriou de quase todo o Leste Europeu, implantando o bloco comunista e socialista (Polônia, Hungria, Bulgária, a Rússia agregando vários países criando a União Soviética, juntaram outros vários que virou a Iugoslávia – um pouco antes – Albânia, Romênia, etc.). O CD, Dark Ambient, toma proporções bélicas, com batidas militaristas, sons de marchas, hinos, gritos de guerra, palavras de ordem, enfim. Um trabalho perfeito, histórico, pontual e magnânimo! JCB – 9,0

Track list:
Prolog
March for Glory
MotherLand Calls
Among Ashes of Ruins
The Last Strike of Heroes
Wind of Destruction
The Enemy Must Fall
Victory is our Fate
In Memory of the Fallens Ones

ACROSS THE RUBICON
Elegy
Rage In Eden – imp.
A Polônia mostra que está com tudo e não ta prosa. Outra banda Dark Ambient interessante, em um lindo digipack, com uma capa linda e um artwork mais ainda. A música, um luxo. Realmente, a gravadora Rage In Eden capricha! E como! Eles estão na Martial Industrial, Neoclassical vein, e outros adjetivos, como bombastic, orchestral e etc. Este ambicioso e egocêntrico projeto é consistido por Marcin Bachtiak (Cold Fusion), Robert Marciniak (Rukkanor) e Radoslaw Kaminski (Ab Intra). Elegy é o debut desta empreitada e chega sem originalidade, apesar da pompa, e que vai agradar a fãs do estilo e das bandas citadas. No entanto, não há como ficar indiferente as ambiências e aclimatações de sua música. Ainda há falas e narrativas históricas e ritmos de marcha. Não menos do que imperdível! PR – 9,0

Track list:
Soldat Inconnu
Shadows and Dust
Dogs of War
State of Fear
The World In Flames
Strenght and Honour
The Rage
Death Smiles to Us All
The Culture War
We Shall Remember
SUBQTANEOUS
Some Still Despair In A Prozac Nation
Mythos Media – imp.
Este é um arquétipo, um equívoco, com uma proposta legal e uma concepção cool. A banda é uma espécie de seleção de craques. Sente só quem participa aqui. P. Emerson (Choronzon, Veil of Thorns), Sean Marsden e Gaetan Sputnik (Elektroworx), Scott Landes (Collide, Babalon), Zac Shaw e Paul Heath (Dead Unicorn), Rob Banks, Jesse DeSanto (ATWG), Insanity, Aric Viecek (subNatural) e muitos outros. Sabe aqueles projetos de Progessivo ou de Òpera Rock como Danieli Liverani do Khymera faz em Genius e o holandes Arjen Anthony Lucassen fez no Ayeron e outros projetos, cheios de arroz-de-festa? Então, aqui é a mesma coisa e o resultado é bem cool. Aqui é um sampler de 17 bandas. Um dos capitães do mesmo é Scott Landes (Collide), e menciona todos os envolvidos no encarte do CD. O som é bem Psicodélico, com toques de New Wave e todo o que deriva dentro da cena Dark. Recomendo! PR – 8,0
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