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DEATHLIKE SILENCE
Vigor Mortis
Dethrone Music – imp.
Mais uma ótima revelação advinda da cena finlandesa. Que tem mais bandas na Finlândia do que a própria população. O país já pariu (só para ficar nas mais famosas): Nightwish, Lordi, Amorphis, Sentenced, Stratovarius e tantos outros. O novato Deathlike Silence pode entrar nesse seleto grupo. Apesar de a banda fazer um Gothic Metal com vocais femininos, e ter algum peso, eles soam bem acessíveis e Pop em muitas vezes. Aliás, muitas destas bandas com mulheres no vocal, estão soando assim. Nos teclados, a experiência de Ms. Erna, que já trabalhou com Lordi e Sinergy, trás experiência e jeito para fazer a música, que parece ser baseada em cima de seu teclado, por isso o acento mais Pop. Por isso mesmo, poderia soar mais clássico, mas soa mais comercial. Os refrãos são o forte de Vigor Mortis, que embora funcione muito na primeira metade do CD, em sua metade final, fica um tanto assaz cansativo e repetitivo. Um tanto assaz é puro pleonasmo, mas a música da banda acaba soando assim. Tanto que temas como House On Haunted Hill, Six Feet Under The Ground, que se não fosse pela letra Dark, bem obscura e tétrica, seria indicada para ser executada facilmente em todas as FMs mundo afora e Let The Sleeping Corpses Be são os destaques imediatos. As letras em geral falam de horror, terror, com um instrumental bem melódico. Seria uma resposta comercial ao Lordi? Seria um Lordi com mais elegância e menos grosseiro? Seria um Lordi mais sofisticado musicalmente e visualmente e mais tenebroso nas letras? Be, de qualquer jeito temos mais uma formação da Finlândia a devastar o mundo! AD – 8,0

Track list:
01. House On Haunted Hill
02. Face Your Death
03. Six Feet Under The Ground
04. Let The Sleeping Corpses Be
05. Bite Me
06. Before The Dawn
07. You Cannot Kill The Boogyman
08. Next To Your Grave
09. One Thousand Deaths
10. Nosferatu

PSYCHO LUNA
Göttin
Black Bards – imp.
Com o atual e este Göttin, a banda chega a atingir o Eis-Welt a trilogia que teve início em 2000 com a Eis-Mann-Welt que é um CD seguido em 2005 por Nackt e que se completa agora. This new opus has been inspired by the split of a relationship because of war troubles.Esta nova obra foi inspirada pelo split de um relacionamento por causa da guerra troubles. This subject quite fits into the darker and more gothic style of the band. Este tema insere-se perfeitamente no mais sombrio e mais estilo gótico da banda. PL isn’t exactly playing the typical gothic style, but flavoured it with other elements like rock and even a few punk parts.O Psycho Luna não é exatamente a julgar o típico estilo gótico, mas é aromatizado com outros elementos como o Rock e até mesmo algumas peças punk. I personally like the gothic part in a song like “Herrin Vom See” or the more melodious touch they bring to “Beltane”. Eu, pessoalmente, como o gótico, em parte, como uma canção Herrin Vom ou o mais melodious toque para que elas trazem Beltane. The global feeling is however less optimistic as this band doesn’t bring any real innovation and the more I walk through their news opus, the more I get the feeling like I’ve been heard this kind of stuff one hundred times before.O sentimento global é contudo menos otimista quanto esta banda, pois a mesma não traz qualquer inovação real e quanto mais eu caminhe através das suas notícias opus, mais tenho a sensação de como eu tenho ouvido este tipo de coisas cem vezes antes. Being the support act of the latest Birthday Massacre tour, it will be an opportunity for them to gain more international recognition. www.black-bards.de (DP:5/6)DP.Sendo o ato de apoio a última Birthday Massacre tour, que será uma oportunidade para se ganhar mais reconhecimento internacional. De quaisquer maneira, está finda a trilogia. Ousada e ao menos, tenta apimentar a cena Goth. PR – 7,0

LEANDRA
Metamorphine
Drakkar – imp.

Metamorphine é a estréia da carreira solo da tecladista do Jesus On Extasy, Ophelia Dax (aka Leandra). Este debut vem depois de um EP auto-financiado, com seis faixas, fazendo os conseguir contrato com a Drakkar (que é a gravadora do JOE). Aqui, tenos um enfoque bem longe do Industrial do JOE, com uma coleção de canções plenas de piano, eletrônica e melodias Pop, sobre experiências pessoais e situações extremas. Uma mistura gótica de Tori Amos e Björk. Ou seja, não é Gótico totalmente na essência, mas vai agradar a este público, pois tem essa plástica. Aqui, ela quer criar um mundo própria para este projeto, que pode ter as “tags” de New Wave, New Romantic, Post Rock, Pós Punk e etc. Isso mostra que Leandra tem muito dos anos 80, mesmo sendo esta moça russa e naqueles tempos, ainda esse acesso ocidental era difícil. Isso é retratado na local Tyberi Folla. Interessante, e recomendado, embora as vezes, sonolento, propositalmente. PR – 8,0

Track list:
01. Noisy Awareness
02. Lie To Me
03. The Art Of Dreaming (Feat. Sven Friedrich)
04. Coloured
05. Naked Eyes
06. Angeldaemon
07. Tyberi Folla
08. Son Of Venus (Danny'S Song)
09. Lullaby
10. Pi
11. Inverted Mirrors Of Decay

IN MY ROSARY
15
Syborg Music – imp.
Impressionante é como podemos definir a banda In My Rosary. Pode parecer uma banda nova para você que está conhecendo essa banda agora, mas eles iniciaram em 93. O 7'' EP Flood & Dust e o primeiro longa duração Those Silent Years, numa carreira de longos 14 anos o colectivo alemão chega ao 15º registro de originais, apropriadamente intitulado quinzenalmente de 15. A produção da banda é extensa. A dupla Ralf Jesek e Dirk Lakomy fizeram 16 novas músicas (por que não 15?), com 3 mais faixas bônus. Aqui temos um bom Dark Folk com melodias melancólicas (ou seja, nem tão alegres quando muitas bandas, as vezes celtas ou latinas fazem) com as vocalizações profundas e etéreas. Se as formações latinas e celtas falam do lado alegre dos camponeses que esquecem e enfrentam tudo sempre com muita festa e enaltecem o lado lírico da natureza, as bandas alemãs (como o “Em meu rosário”), austríacas e nórdicas, falam do lado triste, difícil dos problemas e do lado mais rústico da natureza. Destaques para as módicas Believe Because, Bitter Fall e A Waste Of Pain (até nos títulos eles mostram o lado negro da era das trevas). AD – 8,0

Track list:
In2
Bitter Fall
You Know Nothing
Believe Because
Soultide
Just Like You
Up
Uniforms
A Waste Of Pain
Hypocrazy
G T
Demo
Dire Birth
Counting Clouds
Gezeiten
Soultide ( Core Version )
Satin Sheets ( Remix )
Short Dancer ( Remix )
There’s No Light ( Remix )

MONICA RICHARDS
InfraWarrior
The Mercyground – imp.

Ótimo para ver e ouvir o seu regresso com um forte conceito e um sólido álbum.  Solo álbum, aliás, alguns tendem a ser mais fraco que o que a banda oferece e este não é o caso com Monica Richards. Claro que ela não pode negar sua origem e do fato de William Faith (seu parceiro no Faith And The Muse) tê-la ajudado. E para uma estréia solo, ela se faz bem sucedida. Também é a primeira vez que Mônica Richards exprime sozinha toda a sua forma de compor, musicalmente e liricamente. As influências são variadas, o que não é surpresa para quem conhece a sua banda original. Aqui, você ouvirá várias étnica e oriental atmosferas (a peças rítmicas são interessantes) pendendo para um lado mais celta e gótico. Existem alguns hinos Darks, como em We Are The One e Into My Own, mas também mais algumas trilhas sonoras como The Hunt, e momentos onde são apenas algumas palavras “faladas” como se fazendo um encantamento ou invocação (a lá Mother Destruction). Outros temas mais belos quase líricos são The Turnaway e A Good Thing. Além de Lustmord (que participa de The Hunt) outros convidados se fazem presente, como Chad Blinman, Jarboe ou Karin do Collide. Grande disco de uma grande cantora de um grande ícone da cena Goth, Dark em que se mescla com outras tendências étnicas. Que bom que é mais um trabalho a louvar a mãe Gaia! AD – 8,0


Track list:

1. Gaia - Introduction
2. I Am Warrior
3. Fell To Regret
4. In Answer
5. Into My Own
6. The Antler King
7. Sedna
8. The Hunt
9. This Is Not A Dream
10. Death Is the Ultimate Woman
11. We Are the One
12. Like Animals
13. The Turnaway
14. A Good Thing

INKUBUS SUKKUBUS
Science & Nature
Independente – imp.
È com muito orgulho que recebemos o disco (em uma luxuosa versão digipack, com um belo livreto) da própria banda, que é uma dos ícones da cena Dark e sucesso no Brasil em nossos pubs e pistas. O disco abre com a faixa-título, Science & Nature mais dura, mais Hard, mais pesada, bem pista mesmo. Já Messalina é sublime, quase épica em seus coros e bem dramática, bem sombria. Em Nightwing, vem uma melodia bem Sisters Of Mercy, apesar das guitarras estarem baixas e o vocal mais alto do que a média. Sanctuary tem um apelo mais Pop, com vocais líricos femininos nos coros. Lie With Me é lenta, balada, só com violão e voz, com uma melodia bem Folk, para se cantar em uma roda, enquanto Inner Demon é mais Gothic Rock puro. Three Women & The Sea tem melodies bem pagãs também, e Aryan Adrian é Gothic Dark Rock puro, com riffs de guitarra bem afiados e hipnóticos, e teclado fazendo contra-ponto ao vocal, dando um ar diferenciado à esta música. Já Fool atende ao lado oitentista do negócio, com coros, riffs bem acertados, bem Rock está canção, com uma melodia de teclado/violino dando um ar mais melancólico e frio. E embora até se encaixe com a banda, a Sympathy For The Devil, cover do Rolling Stones, ficou legal, mas a escolha foi manjada. De qualquer jeito vai fazer sucesso nas pistas, mas do que a banda já faz por aqui! AD – 9,0

Track list:
1-Science & Nature (Pump It Up)
2-Messalina
3-Nightwing
4-Sanctuary
5-Lie With Me
6-Catholic Taste
7-Inner Demon
8-Aryan Adrian
9-Three Women & The Sea
10-Fool
11-The Fallen
12-Sympathy For The Devil (Rolling Stones Cover)
info@sabrina.inkubussukkubus.com

PEPPERMINT CREEPS
Cover Up
Cleopatra Records – imp.
Banda de Glam Glitter Hard que vai agradar em muito os fãs de Dark, Gótico e anos 80, visto que, as bandas que eles coverizam neste CD, seu visual, sua estética e sua música abrangem esse público em cheio. Uma deliciosa mistura de MC5, New York Dolls, The Damned, The Cult e diversos, que deu certo. Este CD que é moderno e retro ao mesmo tempo, com uma produção moderna e limpa, com covers de clássicos do Rock feitos de uma forma setentista e oitentista ao mesmo tempo. A maioria das faixas ficou legal, então fica difícil dar destaque para alguma, então abaixo segue a relação e de quem são as respectivas covers. JCB – 8,5

Track list:
1. Malibu Beach Nightmare – Hanói
2. Planet Earth – Duran Duran (uma das melhores do disco)
3. Walk – Pantera (confesso que ficou esquista)
4. Bastard – Brides Of Destruction (uma banda “nova”, formada por Tracii Guns do L.A. Guns e Nikki Sixx do Mötley Crüe, fazendo um híbrido entre Punk Rock e Hard Rock, mostra que já é influente e marcará época)
5. Talk To Me – Kiss
6. Cherish
7. Bodies – Sex Pistols (que ficou quase tão visceral quanto a original)
8. From Despair To Where – Manic Street Preachers
9. Our Lips Are Sealed
10. She Loves You – Beatles (ficou meio fraquinha)
11. Danger
12. Rock And Roll Love Letter – Bay City Rollers
13. If You Don’t Start Drinkin’ – do improvável George Thorogood & The Destroyers

SUNSHINE BLIND
Rewind
Dancing Ferret Discs – imp.
O Sunshine Blind é uma banda de Rock Gótico dos Estados Unidos que existiu entre 91 e 97, fazendo ainda algumas digressões com diferentes membros entre 97 e 98, gravando um terceiro disco em 2003, acabando a sua carreira definitivamente em 2004. Rewind um 2 em 2, relançamento dos dois primeiros discos, Love The Sky To Death de 95 e Liquid de 97 em um só pacote, gerando um CD duplo. Além dos álbuns originais incluem-se aqui algumas faixas bônus tais como sobras de estúdio, temas ao vivo e temas de coletâneas, assim como um vídeo. Aqui temos uma banda que infelizmente acabou, pois trazia o melhor do Gothic Rock dos anos 90, década onde muita coisa boa foi produzida também, não tendo apenas o respaldo das grandes gravadoras (Majors) como nos anos 80. Em Liquid, temos faixas excelentes como a sinsitra, Neon, a “Sisters Of Mercyriana” Release e This Loging e as funéreas mais ainda dançantes Child e Undercurrent. Aliás, os vocais de Caroline seriam um mix perfeito de ser uma Andrew Eldritch de saias, com a visceralidade e tons médios e anasalados lembrando os momentos mais Góticos de Anne Marie Hurst (ex-Skeletal Family e Ghost Dance, bandas cult do Post Punk oitentista). Inclusive, as guitarras também têm influência de Ghost Dance, onde muito foi produzido por Gary Marx, quando o mesmo deixou o Sisters Of Mercy e trouxe essa sonoridade para sua nova banda. Já Love The Sky To Death, que é o debut da banda, a mesma soa mais crua, densa, pesada e com suas idéias em estado mais bruto, mas não menos do que legais, dançantes e Dark’s. São 30 faixas em mais 2 horas e 20 minutos de pura negridão, nostalgia e melancolia.
JCB – 9,0 

CARFAX ABBEY
It Screams Disease
Dancing Ferret Discs – imp.   
Mais um projeto norte-americano, na verdade, destes veteranos da Filadélfia (vai em português mesmo). A capa é logo a primeira cosia que chama a atenção. OK, o que é que vai sair daqui? Os Carfax Abbey são uma fusão de Rock Industrial com Gótico e Metal (pelo menos em algum do peso que marca a sonoridade banda). Apesar de Rock ser predominante, vários toques de Electro / Industrial, além de Ambient fazem parte de seu som demarcadamente negro e denso. Quase todas as bandas que tentam fazer este tipo de sonoridade, falham redondamente nos seus intentos. Não é este o caso, conseguindo os Carfax Abbey criar um disco forte, coeso, negro e agressivo. Não é uma obra-prima do estilo, é até algo clichê, mas está muito, mas muito acima da média do estilo. Ao todo são 13 temas em cerca de 55 minutos que irão agradar a fãs de nomes como Ministry, Front Line Assembly, Killing Joke, Revolting Cocks, KMFDM, Die Krupps ou Das Ich. It Screams Disease é o primeiro disco comercial distribuído deste grupo, depois de bem sucedidos auto lançamentos de forma independente. It Screams Disease  é altamente recomendado! PR – 8,0

Track List:
1. Collide
2. Purified
3. It Screams Disease
4. Right As Reign
5. Cry Little Sister
6. Evisceration
7. Angra Mainyu
8. Thirty Silver Coins
9. Serenity
10. Gravity Falls
11. In Stitches
12. Stay
13. Angels Hesitate

JACQUY BITCH
Stories From The Old Years
Independente – imp.
Détresse é uma das melhores, das mais dançantes e mais Góticas também, faria muito sucesso no Brasil esta faixa. Outro momento bem dançante e bem viagem também é Louchald (cover da banda Neva, de Electro). Definitivamente, a segunda metade do disco é bem mais legal do que a primeira metada (num disco de vinil, diríamos que o Lado 1 ou Lado A é melhor do que o Lado 2 ou Lado B – antigamente era o contrário). Birdy é bem anos 80, bem Cold Rock. Vale citar que este músico, que foi um dos pioneiros na cena gótica e bat-cave francesa, depois de 15 anos tem este bom disco em sua carreira solo. Seu antecessor Haine era bem mais radical e mais Goth Industrial do que o atual Stories From The Old Years. Destaque ainda para a Punky Mymy, lembrando bem Sex Pistols, até nos vocais lembram Johnny Rotten! Voyage é outro momento viajante e dançante, enquanto Indifférence é bem eletrônica e mórbida. Enfim, um grande disco de um grande cara, e viva os azuis! AD – 8,0

1 Mon Royaume
2 L'Adieu
3 Mjolnir
4 Cimetière
5 Détresse
6 Louchald
7 Birdy
8 Mymy
9 Sans Retour
10 Voyage
11 Indifférence
12 My Friends
13 Les Enfants Damnés
jacquybitch@free.fr
www.jacquybitch.fr

DIE!
Stigmata
Black Bards – imp.
Banda difícil de se resenhar. Eles fazem desde o Folk, Pagan, Black, Goth e etc. Achei meio esquisita essa mistura, pois toda banda que mescle vários gêneros, deve escolher um como veia principal e acrescentar os outros como complemento depois. Aqui a banda se perde um pouco. Então, vamos informar um pouco sobre a banda, já que, é difícl você ter informações sobre ela e quando você acha algum release ou review, é em alemão. A banda é um quarteto, formado por Oliver Jung (vocal), Georg Platen (guitarra), Patric Busch (bateria) e Matthias Fieberg (baixo). Nota-se que este disco é inspirado na obra da escritora Anne Rice. A banda já lançou até hoje:
1998 – „Debut“ (Eigenproduktion)
2000 – „Schluss mit lustig“ (Eigenproduktion)
2002 – „Der Greif“ (“Wunderschön“  & “Kein Ausweg“) (Zyx Music)
2004 – „Manche bluten ewig“ (BBE/A!ive)
2006 – „Stigmata“ (BBE/A!ive)
Tendo lá lançado cinco discos, a banda poderia já ter acertado melhor a mão em fazer sua proposta que é boa, mas que ainda carace de uma melhor definição. PR – 7,0

Track list:
1.Lass es regnen
2.Setz`die Segel
3.Heiß
4.Engel weinen
5.Ein Teil von mir
6.Sandmann
7.Blut, Schweiß & Tränen
8.Du lässt dich gehen
9.Wie ein Schrei
10.Überleben
11.Tanz mit mir
12.Out of the dark (Text: T. Börger /Falco, Music: T.Börger,© 1998 Published by George Glück Musik / X – cellent Music Edition / Sony ATV all Rights reserved)

Bonus Tracks:
Lass es regnen (Radio Edit)
Making of " Stigmata " (Video CD-Part)

DARK SUNS
Grave Human Genuine
Prophecy – imp.
A banda Dark Suns tem quase uma década de existência. Seu estilo original era o Doom Metal e hoje, eles se intitulam como Progressive Dark Metal. Claro que esse rótulos cansam, mas essa evolução musical é nítida. Evolução no sentido de mudança, mas não no sentido de sua música ter ficado mais legal. Pois em muitos momentos a banda é quase Prog Metal puro e me pergunto: até quando? Tudo está ficando Progressivo agora? Banda Góticas, bandas Doom, bandas Gothic Metal, e até o Iron Maiden? Stampede abre dessa forma, que é uma intro, assim como sua seqüência, Flies In Amber. Só em Thornchild que aparece o tal de Dark Metal. Enfim, idéias legais e, embora o que todo mundo queira fazer Progessivo, ao menos de forma sombria e fria, ao mesmo tempo começa a cansar. Prefiro o Dark Suns quando eles eram Dark, de verdade.
RS – 7,5
NUCLEUS TORN
Knell
Prophecy – imp.
A banda vem da gélida, fria, neutra (parte da história diz isso, desmentido alguns anos atrás), achocolatada, alpina, relojoeira e requeijona Suíça. Além de alguns bons nomes no Hard Rock e outros poucos no Black, o Nuclear Thorn aposta, no tão em voga no Oeste europeu, Avant-Garde. Dessa vez, Avant-Garde com algo de Folk Metal. As raízes pagãs estão presentes de forma tão honesta e contagiante. I (que não é cover do Black Sabbath nem o projeto dos caras do Immortal) abre o disco, com violões, com a doce e campestre voz de Maria D’Alessandro, a flauta de Anouk Hiedi. Canção para se cantar, e dançar em volta de uma fogueira. No final das faixas, os instrumentos mais elétricos e tradicionais ao Rock como bateria e a guitarra aparecem. Em II, quem dá as caras é o violino, instrumento principal de qualquer coisa que tenha a alcunha de Folk (também completam as faixas o violoncelo, vez ou outra). O lado mais Folk Metal vem na voz masculina de Patrick Schaad, que nos faz lembrar do Skyclad. Já III tem um lado mais Metal e mais Rock dos moldes normais (ta vendo? O I não é a letra “i” que em inglês, significa o pronome “eu”. O I é “1”). A IV, que encerra (sim, são só quatro faixas, mas todas muito longas), é instrumental, com piano, como antigamente nos séculos 18 e 19, as famílias se reuniam para ver e ouvir algum membro delas que era destro no instrumento. Excelente! JCB – 9,0   
NOEKK
The Minstrel's Curse
Prophecy – imp.
Esse tal de Noekk, na mitologia alemã, é o guardião dos rios, lagos e tduo que for do elemento água. Ele também pode ser chamado de Neck, Nix, Nöck, entre outros; ele atraía mulheres com sua harpa para as águas até elas desaparecerem com ele e não regressarem nunca mais. Seria esse tal de Noekk uma espécie de “sereio”? Voltando à banda, a mesma começou em 2004 da junção de músicos de diversos outros projetos, como quase todas as vezes. Este é o terceiro CD do grupo, que conta ainda com o destaque de ter participado do álbum tributo ao Dead Can Dance, The Lotus Eaters. A música do Noekk é mais uma que mistura elementos Góticos, “Doomicos”, Metálicos e Progressivos. Sua música é densa, fria e mórbida, além de melancólica e algo triste. Destaques para Song Of Durin, um quase Heavy Metal descarado, Mow Long Is Ever é Doom e The Rumour And The Giantess trás um pouco de cada elemento citado nesta resenha. Enfim, mais uma banda que tenta inovar e deixar o lugar comum, mas acredito que na próxima o resultado será mais eficaz! RS – 7,0

LOST IN TEARS
To No Avail
Locomotive – imp.
Depois de um longo tempo fora vem um álbum de Gothic Metal novamente. Esta banda realmente não trazer-nos sensacionais ou mesmo material original, mas o que eles fazem é muito agradável na sonoridade. O Goth Metal deles é rude, agressivo e rasteiro, fazendo nos lembrar os primórdios do Moonspell ou os brasileiros de Curitiba, o Maelström, que faz também um Gothic Metal de estilo mais gutural. The song structures are shot into the listening centre with simple, but effective means, where they really stick, rocking out quite nicelA canção e suas estruturas são fuziladas em ouvir o centro com a simples, mas eficaz meio, onde elas realmente stick, o balanço bastante bem. Apesar da guturalidade e do aspecto agressivo, a banda tem uma sonoridade sutil e eficiente. As melodias são altamente viciantes e a guitarra mais fascinante ainda. O cantor, em outros momentos, soa um pouco como Glenn Danzig, mas tem verdadeira convicção e aqui e ali acrescenta algumas growls. Além de uma produção que é tão gorda quanto uma pizza de quatro queijos, o que mais você quer fazer? Femininos vocais? Esquecê-la! Este não é um daqueles álbuns, onde você acender velas e saborear o vinho tinto em alguns, não, aqui você colocar no flash luz e toda a garrafa vazia! Uma banda com futuro. PR – 7,5

Track list:
1. On the Way
2. Break Me Down
3. Metamorphosis
4. Betrayed
5. Loss
6. Assurance
7. She Died
8. Nothing More, Nothing Less
9. Shooting Star
10. Felicity
11. Summer Rain

WIDESCREEN MODE
Until The End
independente – imp.

Mais uma banda de Gothic Metal advinda da Finlândia. Bem isso não é nenhuma novidade. Aliás, banda de estilo algum é novidade, pois a terra onde mais se tem celulares no mundo (uma média de quase 2 aparelhos por pessoa) é a mais profícua, não só dentro do Metal, mas dentro do Rock como um todo. Eles acabam caindo, ao longo da audição e duração de de Until The End mais no Gothic Rock. Enfim, acaba sendo aquele Rockinho frio, gélido, um pouco pesado, sombrio e melancólico, como milhares de formações novas que tem surgido hoje em dia. As vezes, estas bandas se confundem com algumas bandas Emo, pela choradeira e pelos rostinhos bonitinhos de seus vocalistas, fazendo cara de ursinho de pelúcia ou de urso pimpão. Aqui, um som ainda acessível, bem Pop, bem comercial. Influências de seus patrícios do Sentenced e Him, entre outros. Destaque para Killed By Vanity e Without Me. RS – 7,0

Track list:
01. Without Me
02. Dead Inside
03. Burning
04. Another Day
05. Everlasting Bomb
06. Escape The World
07. Keeping My Freedom
08. And We Both Know
09. Not Alright
10. Killed By Vanity
11. She's Lying
12. We Don't Need Your War

SIOUXSIE
Mantaray
Universal – nac.
Enfim, temos o disco solo da Siouxsie Sioux, que fez história com a banda Siouxsie And The Banshees. Entretanto, em Mantaray, temos um disco um pouco diferente da música em que ela se habituou a fazer e que nós todos curtimos tanto e respeitamos muito. Into A Swan abre em grande estilo, bem anos 80, cadenciada, com uma veia Pop, já que ela sempre foi uma pessoa que privou por fazer e contar canções de forte apelo. About To Happen é mais dançante, uma quase “discoteca”, com bastante de Alternativo e Guitar dos anos 90, em que ela, foi uma das maiores influências. Já Here Comes That Day lembra algo que o Garbage fez em Queer (claro, outra banda influenciada pela Sioux) com um andamento típico para trilha sonora de filmes de Quentin Tarantino que deveria ter um clipe, bem ao estilo mafioso. Loveless é bem parecida com Here Comes That Day, vindo na mesma toada e levada, como se fosse uma continuação. If It Doens’t Kill You é uma balada. Mórbida, mas balada. One Mile Below é mais “estrada”. Em Drone Zone nem mais quase é Rock, mostrando que em metade do disco, ela abusou do experimentalismo. O lado Dark e sombrio volta em Sea Of Tranquility. Depois, o experimentalismo excessivo volta em They Follow You e Heaven And Alchemy que encerra um disco aguardado por muito tempo, muito curto (10 faixas em pouco mais de meia hora de duração) e que, se não é o melhor disco de sua carreira e de longe lembra os clássicos dos anos 70, 80 e comecinho de 90, ao menos, serve par colocar seu nome em evidência novamente! AD – 8,0