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DESIDERII MARGINIS
Seven Sorrows
Cold Meat Industry – imp.
A gravadora sueca Cold Meat Industry lançou o novo trabalho dos seus compatriotas Desiderii Marginis, o projecto de Johan Levin. Isso mesmo, o Dark não vive só de Inglaterra e Alemanha, na Suécia é muito forte também. Intitulado Seven Sorrows, este seu 6º álbum representa mais uma brilhante incursão no Dark Ambient, uma paisagem sonora lúgubre, despida de qualquer berloque e capaz de nos levar numa viagem sem fim à vista pelos oceanos tumultuosos da solidão da nossa mente. O track list que compõe Seven Sorrows é: Constant Like The Northern Star, Why Are You Fearful?, My Diamond In The Rough, The Bitter Potion, Silence Will Stop Our Hearts, Lifeline, Night Pretenders, I Tell The Ancient Tale e Untitled. As primeiras 2000 cópias serão publicadas em digipack com 6 painéis contendo excelentes registros do material fotográfico de Birthe Klementowski. Este disco promete desbancar o antecessor That Which Is Tragic And Timeless, aclamado álbum de 2005. Um disco para se ouvir em sua solitude, com passagens e atmosferas sombrias, obscuras e profundas. A banda debutou em 93 e agora com Seven Sorrows chega ao auge criativo. AD – 8,0


TRANSZENDENZ
OUI~JA (Incantation)
Legatus Records – imp.
A banda vem da Suíça, país natal da Legatus Records, que mais lança bandas brasileiras do que helvéticas. Será que a terra do queijo, dos relógios e dos bancos (além de ter sido território neutro nas grandes guerras na Europa) tem algum tipo de admiração especial pela cena Dark brasileira? Enfim, o Transzendenz (nome bem sacado, belo trocadilho) tem influência de Das Ich e do estilo Neo Clássico (sim, a vertente EBM por vezes se aproxima da música clássica, assim como Ambient e o Darkwave). Este MCD tem apenas cinco músicas, com alguns vocais femininos como destaque. Apesar de EBM, eles podem ser rotulados de Electrogoth ou Electrodark. AD – 7,5


POSTHUMAN TANTRA
Neocortex Plug-in
Legatus – imp.
Olha só. Até no Dark agora, a história se repete. Mais um artista/banda tem que fazer sucesso lá fora primeiro para depois ter reconhecimento aqui. Como pode? Até quando isso vai perdurar? O Posthuman Tantra é um projeto do brasileiro Edgar Franco, que mistura experimentação Dark Gótica com Noise, Industrial e Ambient. De leve, ele lembra nas partes Industriais o Loop B (outro cara sem reconhecimento devido também). Neocortex Plug-in tem uma capa belíssima, e foi lançado pelo selo Legatus Records, da Suíça. Não confundir o Posthuman Tantra com o Posthuman Worm, projeto quase homônimo também do Edgar Franco, que faz outro tipo de som, ainda que meio Dark e obscuro. Esperamos que o disco saia no Brasil, pois todos os sábados a goticaiada vai toda pra balada pra dançar este tipo de música e tem gente aqui no Brasil fazendo esse tipo de música, sem dever nada a ninguém lá de fora! Aqui em Neocortex Plug-in tem um som não convencional, com experimentalismos ao extreme, indo do Industrial até a EBM e todas as possíveis nuances entre elas (Electro-alguam coisa e afins). Neocortex Plug-in poderia também ser trilha sonora para algum filme de horror e suspense! Sua densidade e obscuridade predominam como elemento principal de Neocortex Plug-in. Sem faixas a se destacar individualmente. Quando e quem vai lançar Neocortex Plug-in no Brasil? AD – 8,5


EILERA
Fusion
Spinefarm – imp.
Logo logo a Hellion vai querer lançar esta banda. Afinal, Gothic Metal com vocais femininos, seja qual for sua vertente, é com eles mesmos! Aqui, a banda soa leve, soft, suave e calma, ainda que com peso, mas diferente do soporífero da última fase de um The Gathering, por exemplo. Ao contrário dos demais discos, cuja faixa de abertura é a mais pesada, aqui é o inverso, o avesso do avesso. Non Merci abre de forma mais sutil, mais leve, mas ainda Rock e Metal, sem Ambient. Seguida, a melodiosa e grudenta (vai ser acessível assim não sei aonde – tem potencial para tocar nas rádios, TV’s e onde mais quiser!), In The Present. Você ouve o seu refrão e não esquece jamais. Healing Process vem na linha “after-foreveriana-xandríaca-épica”, dispensa comentários, e mais ou menos nessa linha, vem Fusion, muito boa. Até aí, está a sutileza de melodias calcadas no Folk, mas em Addicted, a cantora resolve entrar no universo eletrônico, caindo a qualidade musical, lembrando discos como Assembly, da fase putz-putz do Theatre Of Tragedy. The Angel You Love... é uma balada pagã, meio celta, e Keep Ou Heaven a veia celta/folk vem ainda mais forte, adicionada de violinos. Back To The Essentials também é pagã e dá-lhe violinos, dando um tom mais campestre e melancólico à aura camponesa de sua música! Free... Are You é um Heavy meio Gótico, acessível, rápido, agitado, pesado, mas com a voz de Eilera mantendo sua sublimidade. Encerrando, September, a chegada do outono (no hemisfério norte) onde as folhas caem, as flores desaparecem e todos se recolhem, época que está acabando aqui no hemisfério sul (buá!). Esta faixa, a mais pomposa e grandiosa, agradará a fãs desde Nightwish á Enya (percebe-se que Eilera tem influência vocal de Enya sim, ainda que sua música seja muito mais pesada). Grande banda, para renovar a cena da errantemente chamada (mas agora não dá para voltar atrás) cena Gothic Metal. JCB – 9,0

GARGULA VALZER
Nec Semper Lilia Florent
Legatus Records – imp.
Banda Brasileira que foi lançada pelo selo Suiço Legatus Records. Uma grata surpresa pela qualidade das músicas e gravação de Nec Semper Lilia Florent. É chavão é indelicado o que vou dizer, mas o jargão já ultrapassado “parece banda gringa” nunca foi tão bem colocado aqui. A banda parece ter surgido em algum subúrbio inglês ou alguma periferia alemã. Ela soa fria, Dark, melancólica e tem muitos elementos dos anos 80. Influências de Fields of the Nephilim são bem vindas, com aquele jeitão bem soturno de se fazer Gothic Rock. As letras são tão obscuras quanto o clima que elas criam e, mesmo sendo melancólicas e depressivas, é possível dançar muito. Poderia Fields of the Nephilim ser tocada nas pistas de dança das baladas daqui no Brasil, ou só o que vem de fora que é bom? A capa é linda, e apesar da capa de Fields of the Nephilim ser quase idêntica ao bom representante nacional Posthuman Tantra em Neocortex Plug-in (deve ter sido o mesmo artista que as fez, mas são muito parecidas e não sei quem concebeu a capa e quem lançou seu disco primeiro – o que importa é que ambos são bons), sua música é mais tradicional mesmo. Da parte que compete à Nec Semper... todas as quatro faixas são excelentes! Já da parte de ... Lilia Florent, das quatro faixas também, destaque para Veias e The Sorcery Of Your Soul.
AD – 8,5





STORMFAGEL
Ett Berg Av Fasa
Cold Meat Industry – imp.
A banda Stormfågel debutou em 2005 com Den Nalkande Stormen, como uma das revelações da cena Neofolk. O Stormfågel nasceu da fusão entre o sueco Andreas Neidhardt e a vocalista húngara Eva Mag (há muitas vocalistas surgindo na Hungria nos últimos anos). A música de Stormfågel combina sons étnicos com o Neofolk, cantados em húngaro por Eva, dando um molho especial à banda, com orquestras e elementos sinfônicos. Esta mistura, esse mix entre culturas antagônicas como a sueca e a húngara fazem desta banda um projeto único. Uma orquestra de cordas e com bateria eletrônica programada de forma ritualística faz deste CD um dos marcos do Dark Romantic (sim, os Darks também amam – desculpe, mas não pude conter esta piada infame, estou aprendendo com o ilustre JCB). Depois dos Neo Romantics e dos Góticos Românticos, agora temos o termo e a onda Dark Romantic ou Neofolk Romantic, ou Dark Folk. Chame do que quiser, o que importa é que Ett Berg Av Fasa é um trabalho singular! E a embalagem digipack é linda! As faixas são: Sköldmön, ...But There Was A Hammer, Az Idegen Jövö, Kis Kece Lányom, Herrschaft Des Verbrechens, Várj Meg Vándor, I Cursed Each Tune, Ett Berg Av Fasa, The Smile e Gammal Visa. AD – 9,0

COPH NIA
The Dark Illuminati - A Celestial Tragedy In Two Acts
Cold Meat Industry – imp.
Está disponível o novo trabalho dos suecos Coph Nia, intitulado "The Dark Illuminati - A Celestial Tragedy in Two Acts" e disponibilizado pela Cold Meat Industry, mais uma vez trazendo boas bandas de Dark Ambient para nossos ouvidos e almas. Nestas 8 faixas de luta constante entre Anjos e Demónios (das quais 3 são covers), o gênio de Aldenon leva mais uma vez quem está do outro lado aparelho de som numa viagem ritualística de fantásticos ambientes criados pela envolvência do Dark Ambient Neoclássico característico do Coph Nia. Nesta empreitada, estão acompanhando Aldenon, o Linus Andersson na percussão, Karin My Andersson nas vocalizações e Mikaela Robsahm nas aparições do violoncelo.The End, The New Oath, Fire, Credo V, Sympathy For The Devil, Drinking To The Angel Of The East, Religion e Hymn To Lucifer. Muito bom este CD deste tal de Aldenon, considerado um senhor da Thelema, nesta obra-prima The Dark Illuminati - A Celestial Tragedy In Two Acts, depois de anos de silêncio. Uma saga épica destrinchando o caminho da ordem secreta e iniciática Illuminati, tão comentada no livro e documentário Anjos & Demônios de Dan Brown, que precedeu o Código da Vinci. Não perca! AD – 8,0

JESUS ON EXTASY
Holy Beauty
Drakkar – imp.
A banda está aqui na seção de Gothic, pois não sei onde colocar a mesma, visto que o JOE faz um monte de coisas ao mesmo tempo. Eles misturam vários elementos, todos sombrios em sua música. O disco abre com três faixas feitas pra dançar, pras pistas mesmo, quase EBM, bem Industrial, com a voz de Dorian Deveraux lembrando um misto de Marylin Manson com Peter Murphy (Bauhaus). Assassinate Me, Nuclear Bitch e Drowning são puro EBM ou qualquer outra tendência eletrônica. Já Neochrome e Second Skin são puro Gothic Dark/Rock, com mais guitarras. O lado Marylin Manson, Nine Inch Nails e até Ministry (mais moderado) vem com Alone e Puppet. Já to vendo gravadora lançando eles no Brasil! Realmente, na minha opinião, esta banda debutante, é muito boa, o que estraga é o complexo e síndrome de querer fazer a galera dançar, deixando o Rock de lado em muitos momentos. Uma pena. Os momentos mais Dark, mais Darkwave e mais Góticos, como os citados são os melhores! Indicados para fãs de tudo o que foi citado, pois a mistura híbrida que o JOE fez aqui, nunca tinha ouvido antes.
AD – 8,0

AESMA DAEVA
Dawn Of The New Athens
Independente – imp.
Grande banda norte-americana, injustiçada e que ainda não teve o seu devido reconhecimento, seja em seu país, seja no resto do mundo. Eles já lançaram disco por uma gravadora do leste europeu (República Tcheca) e agora vem com esse excelente Dawn Of The New Athens independente. Mas se em tantos filmes de terror, suspense e de humor adolescente débil mental, sempre tem um gótico ou gótica, geralmente, bruxo (a) ou wicca (até em desenho do Scooby Doo aparece com freqüência), então, que segmento de Dark eles representam? Quem curte Marylin Manson? O Aesma Daeva vem com um álbum com uma arte gráfica irrepreensível, uma capa linda e uma música melhor ainda! As guitarras remetem ao Tristania de Widow’s Weed, bem como sua afinação, distorção, pedais, riffs e solos, com algo de Doom. Já a voz de Lori Lewis relembra a de Vineke Stene (também Tristania) e Sandra Schleret (ex-Dreams Of Sanity, Siegfried e ainda no Soulslide). The Bluish Shade é uma canção “tristânica”, Doom com vocais femininos (a tônica do isco quase inteiro), e em D’Oreste a banda remete aos vocais de Nightwish (sim senhor!) com instrumental mais à Xandria e Dreams Of Sanity. Em Since The Machine, surge o primeiro dueto entre vocais masculinos e femininos (ainda que bem rápido), mas é o momento mais sombrio e denso do disco. Enfim, se você gosta de Gothic Metal, Dark Rock e ainda de Doom, ouça sem falta Dawn Of The New Athens, pois para mim, musicalmente, são os substitutos dos bons tempos do Tristania, pois nem eles, nem Morten com seu Sirenia, sabem mais fazer músicas realmente tétricas. JCB – 9,0

LETZTE INSTANZ
Wir Sind Gold
Drakkar – imp.
A banda faz Metal alemão em alemão. Apesar de ser um Heavy Metal simples, com algumas modernices normais, com algo Industrial e algo meio Gótico, ainda é quase Heavy Tradicional. Só que, como é cantado em alemão, uma língua mais forte de se pronunciar, não tem aquela sutileza. Dá impressão que os caras estão te xingando. A banda é em alemão, o disco é em alemão, e claro, todas as letras, sem concessões. A embalagem é me digipack linda, a capa é feia, e as intermináveis dezesseis faixas tem como destaques para Du Und Ich, Morgenrot, a faixa-título, Monument Der Stille, Meine Innere Stimme I, Maskenball e os dois bônus tracks Mein Ton e Meine innere Stimme II. Se você puxar da memória o Siegfried, banda que Sandra cantou quando saiu do Dreams Of Sanity, vai ter uma idéia do som do Letzte Instanz (sem os vocais femininos, claro). RS – 7,0