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ASTROVAMPS Amerikan Gothick Independente – imp. Banda norte-americana de Gothic Rock. A banda está mais para o Gothic Horror do que qualquer outra coisa e fará a alegria nas festas de Halloween. Que banda legal! Tivessem eles aparecido nos anos 70 seria uma das gigantes do Rock em sua época! Aqui você tem dezenas de elementos á sua música: peso e guitarra do Metal; sarcasmo e ironia do Punk; o lado sombrio e mórbido do Gótico; algo melancólico típico do Norte da Europa; apelo Pop nos refrãos e coros; apelo Pop pela facilidade de se ouvir as canções que são simples; o Glitter e a lisergia dos anos 70 (Day Of The Dead e Mardi Grass Masquerade são David Bowie puros); o clima andrógino de um Marylin Manson; o horror de bandas como Misfits e o terror de bandas como Lordi e Gwar; visual vampírico. Ufa! Com tantos elementos destes, você não vai querer conhecer essa banda ainda? 9,0 ELVENKING The Winter Wake Rock Brigade/Laser Company – nac. A banda italiana de Folk Metal, uma das maiores, mais legais e mais relevantes chega com mais um bom CD. Em seu terceiro disco, The Winter Wake segue o mesmo passo de seus anteriores Heathenreel e Wyrd e alia o peso do Heavy Metal, com instrumentos e passagens Folk, com algo de folclore local e muita influência medieval e pagã. Sem destaques individuais, o CD é homogêneo e irá fazer a festa dos pagãos do século 21. 8,0 GREEN CARNATION Acoustic Verses The End – imp. O Green Carnation começou como uma grande promessa do Goth Metal, já que reunia em sua formação membros renomados de bandas mais renomadas ainda de Black Metal. Assim, a banda trazia peso e densidade à sua música. Mas com o passar do tempo, a banda seguiu aquela tendência de muitas bandas Goth enveredando o caminho do Progressivo e até algo de Alternativo. Neste Acoustic Verses, a banda conseguiu ficar mais chata ainda, com músicas lentas e enfadonhas, um verdadeiro soporífero. Que o GC volte a ter peso e densidade como em seu começo. 6,0 IMAGO MORTIS Transcendental Die Hard – nac. Terceiro disco desta obscura banda carioca. Em Transcendental, a banda segue o mesmo estilo, mas mais aprimorado. Sucedendo o marcante Vida: A Play Of Change, Transcendental trás o Doom, frio, sombrio e agonizante de sempre, mas mais direto e mais “acessível” que os dois primeiros trabalhos, em certo momento remetendo ao Candlemass de seu recente disco homônimo. O vocalista Alex Voorhees aparece mais emocional, interpretando melhor cada faixa. Transcendental não é conceitual como Vida, por isso é mais diversificado, e por isso trás mais coisas de Heavy Tradicional, principalmente nas guitarras, e uma aura mais gótica, como entrega Into The Void, com algo de Sisters Of Mercy. Destaques ainda para Across The Desert (cadenciada), Undrying Tears (Doom com teclados tétricos), Kali-Yuga (Heavy Metal), Sea Of Uncertainty (nove minutos de duração), e Sangue E Dor, única em português, com algo de Black também. 9,0 EDENBRIDGE The Grand Design Encore – nac. A banda austríaca chega com mais um bom CD, em seu primeiro trabalho lançado no Brasil pela Encore. O som é o mesmo, aquele Heavy Metal Melódico e Sinfônico. Desta feita em The Grand Design, a banda soa menos bombástica, menos pesada, com músicas menos Speedy. A banda apostou, de forma geral em músicas mais cadenciadas, mais lentas, mais emotivas e com uma direção mais Progressiva. São nove faixas e a maioria delas de mais longa duração. Aquela influência de Nightwish foi deixada de lado, para em The Grand Design a banda trilhar um caminho mais pessoal, como comprova Terra Nova, que abre o CD, mais épica e com um jogo vocal trabalhado e emocional. Flame Of Passion é gostosa de se ouvir, com Sabine Edelsbacher cantando como nunca. Claro, ela não faz questão de ser uma soprano lírica, mas apenas de cantar bem (e muito bem) o que lhe é proposto. Evermore mostra o Edenbridge tradicional, essa sim bombástica, bem como a explosiva See You Fading Afar, um puta Heavy! On Top Of The World é sublime, bela e cativante, com os vocais doces de Sabine e uma melodia idem. A edição nacional trás o mesmo bônus da edição japonesa, For Your Eyes Only, cover de Sheena Easton (tema 007 James Bond). 8,5 |
THEATRE OF TRAGEDY Storm Rock Brigade/Laser Company – nac. O TOT é uma das pioneiras do Gothic Metal e do dueto chamado “A Bela e A Fera”, com vocais femininos líricos e angelicais contrastando com urro masculinos guturais e infernais. Desde que começou sua carreira, a banda veio do Death, Doom, Gothic e até chegou a flertar com um Metal Industrial quase Dace Pop em Assemply, e culminou com a saída e madrasta do estilo Liv Kristine, que depois montou o Leave’s Eyes (digo madrasta, pois este tipo de Gothic Metal, na verdade, ninguém sabe quem é a mãe verdadeira). Todos achariam que a banda acabaria depois da saída de Liv, pois com os seus vocais líricos seria insubstituível. Mas a própria, já os havia abandonado desde os tempos de Aegis, então, considerando isso, sua troca não seria impossível. Agora, com vocalista nova, Nell Sigland, ex-The Crest, a banda dá continuidade com Storm. Esqueça o começo da banda, com álbuns Doom e vocais quase operísticos, mas esqueça também a bobagem que foi Assembly. A banda volta no tempo e Storm relembra os tempos de Aegis, ou seja, um Goth Metal (mais para Rock do que Metal) com vocais masculinos e femininos limpos, sem ópera, sem guturalismo. Storm abre o CD num resumo de tudo que a banda fez até hoje. Voices e Silence lembram a fase atual do Paradise Lost, aquele Metal Rock Gótico moderno, calcado nas guitarras das bandas Góticas do anos 80. Ashes And Dreams é dramática e trás ainda alguns lampejos da fase Doom, assim como a melancólica Fade. Exile é anos 80 total, com levadas à The Cure, Echo & The Bunnymen, Love And Rockets e Jesus And Mary Chain. Encerrando, Debris, apoteótica, lenta, pesada. Nell Sigland é uma boa cantora. Sua ex-banda, The Crest, faz um estilo um pouco similar ao que você ouve em Storm, em seu último disco, ainda com Nell, Letter From Fire. Leia a resenha dele na RU#33 e você verá que ali, ressaltei os bons dotes vocálicos da moça. Eu te disse, eu te disse. 9,0 IN EXTREMO Mein Rasend Herz Universal – nac. Pela primeira vez esta banda alemã tem um disco seu lançado no Brasil! Para quem ainda não sabe do que se trata, o In Extremo é um grupo que canta em sua língua natal e faz Folk Metal pagão e medieval, usando instrumentos da época e se trajam desta forma também. O som é pesado e essa aura inquisitória, aliada ao seu Metal revigorado, tem, um som único, soando mais pesado que um Skyclad e menos maluco e mais acústico do que um Rammstein. Destaques para Raue See, Horizont, Nur Ihr Allein, Liam e Singapur. Confira esta excêntrica banda. 8,0 OPETH Ghost Reveries Sum – nac. O Opeth, ao lado do Amorphis, são autênticos camaleões. Estes aqui, vem da Suécia e tem dois chilenos em sua formação. No caso deles, a raiz é Death Metal, flertaram com o Goth e com o Prog nos últimos discos. Em Ghost Reveries, eles misturam tudo o que já fizeram até hoje, no seu disco mais bem produzido e mais maduro. Menos bombástico, mas mais certeiro, vai agradar a todos os fãs de todas as fases. Em 2003 eles lançaram dois discos distintos simultaneamente. Ambos são diferentes, nada a ver um com o outro, diferente quando o Guns’n Roses fez com os Use Your Illusion I e II e o Therion com Syrius B e Lemuria (em ambos os casos, um complementa o outro). Em 2003, o Opeth lançou juntos o 100% Progressivo Damnation e o 100% Death Deliverance. Ghost Reveries mescla os dois. Pois as faixas são longas, com tudo o que o Prog Metal tem direito no instrumental, mais vocais guturais e algumas passagens Death também. Ghost Reveries é um trabalho difícil de se ouvir, mas com algumas audições, você consegue não só compreender, como passa a gostar de imediato! Se ainda faltava algo para expandir os horizontes do Metal Extremo, apareceu Ghost Reveries! 9,0 EVANESCENCE The Open Door Sony/BMG – nac. Após o grande sucesso de Fallen (2003), o álbum de estréia e ter vendido mais de 14 milhões de cópias, Amy Lee está de volta. O Evanescence sempre gerou polêmicas, pois milhões de pessoas amaram e outras tantas odiaram, já que, como uma banda pode vender tanto, fazendo um som que dezenas de outras vinham fazendo a quase uma década antes deles e eram relegadas ao Underground? O Nightwish sempre fez o que o Evanescence faz e o mercado americano sequer sabia de sua existência. De qualquer jeito, uma coisa pode ser dita: Amy Lee é honesta no que faz, e faz a música que quer fazer, independente de quanto vai vender. É quase certo de que The Open Door vai vender muito menos do que Fallen, pois a banda não é mais uma “novidade”. E me arrisco a dizer que The Open Door é bem melhor do que Fallen! Pois aqui, eles mantém as características do Gothic Metal, com sua cara própria. Seus vocais são dramáticos, suas letras idem e a sua música é certeira. Incomoda ainda um pouco algumas incursões eletrônicas, bem como algumas passagens meio New Metal (mas menos presentes do que em Fallen). Destaques para o hit Call Me When You’re Sober e a bombástica Good Enough. 8,5 |