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POISON BLACK Lust Stained Despair Encore – nac. Os demais veículos especializados desceram a lenha no Poison Black, dizendo que a banda já não era lá muita coisa e que este Lust Stained Despair é ruim, dando notas abaixo de 5,00. Sinceramente achei isso um exagero. Realmente, esta banda, que era um projeto do vocalista do Sentenced, Ville Laihiala, estreou com um bom disco de Gothic Metal, Escapexstacy. Depois que o Sentenced sentenciou o seu fim (essa eu não ia deixar passar batido...), Ville adotou o Poison Black como sua banda de fato, e assumiu os vocais de vez (em Escapexstacy ele apenas tocava guitarra) e fez deste Lust Stained Despair o início de sua vida pós-Sentenced. Este CD fica longe do talento e do brilho de sua ex-banda e fica no mesmo patamar do debut. Nada demais realmente, e nenhuma faixa que vai ficar na sua cabeça depois de deixar de ouvir o CD (no caso do Sentenced, os discos inteiros grudavam em seus ouvidos), mas ainda assim, temos bons momentos, como Hollow Be My Name, Rush, Nail, Raivotar e Never Enough. Gothic Metallers de plantão, mais um bom nome para sua lista e mais um disco ao menos razoável. AD – 7,0 THE GATHERING Home Dynamo – nac. A banda começou com vocais masculinos fazendo Doom. Depois, com o advento de Anneke Van Giesbergen nas vozes, a banda caiu no Gothic Metal, indo devagar para o Gothic Rock, depois para o Heavy puro e simples, indo para o Progressive Rock e até chegando ao Ambient e Ethereal. Com Home, banda faz o caminho inverso de trás pra frente, voltando a fica mais Rock e mais pesada, ainda que longe de outrora. Fãs de todas estas fases podem gostar de faixas como In Between, Waking Hours, A Noise Severe, Your Troubles Are Over e The Quiet One. Esperamos que nos próximos, a banda continue a lógica da pirâmide e venha mais rápido, mais pesado, mais Rock, mais Metal e mais Gótico e mais Dark. AD – 7,0 ENTWINE Fatal Design Spinefarm – imp. A banda finlandesa apareceu na onda do Gothic Metal. Teve dois discos lançados no Brasil e apesar de aproveitar a onda, não tem vocalista feminina, nem vocais à Bela e a fera. O som deles lembrava um Sentenced (do mesmo país deles) mais murcho. E a banda não emplaca, mas ainda insiste. É porque, tem gente que insiste em comprar CDs dos caras. Ok, a Europa tem as suas peculiaridades e de um continente tão cultural e rico em diversidade, tem mercado para tudo. Mas o som é depressivo, mas não tem punch, nem peso, melodias que grudem na orelha. RC – 6,0 NIGHTWISH End Of An Era Universal – nac. Este é o show fatídico de despedida da Tarja Turunen da banda. Aqui, em CD, não temos a real emoção que temos ao assistir o DVD desde show, onde o estádio inteiro chorou ao final do show, já pressentindo (inconscientemente) que tudo mudaria dali em diante. Como só temos o áudio aqui, vale destacar as mesmas faixas destaques de sempre, que os brasileiros viram no final de 2004 e em outubro de 2005 no Live’n Louder, um dos últimos shows da banda: The Kinslayer, Sleeping Sun, Bless The Child, Wishmaster, Nemo, Wish I Had An Angel e afins. A banda descarta Oceanborn, inadvertidamente, pois este disco é um marco na carreira da banda e de todo este tipo de Metal Sinfônico (ás vezes Gótico) e operístico. No lugar, a banda enche o seu set de covers, sem necessidade, pois tem repertório suficiente para só tocarem músicas suas. Aqui temos três covers, por que então, não tocar três do Oceanborn? E quase todas estas covers são dispensáveis. O clássico The Phantom Of The Opera, o Nightwish comete a pior versão de todas as milhares que já ouvi até hoje. Ouça a versão do finado Dreams Of Sanity e se arrepie! A cover do Pink Floyd, High Hopes, até hoje não entendi porque a banda a gravou. Salva-se apenas Over The Hill And Far Away, do Gary Moore, essa sim, pertinente. Bem, essa fase da banda já era, agora bola pra frente que atrás vem Anette Olzo! AD – 8,5 |
AFTER FOREVER
After Forever Rock Brigade/Laser Company – nac. O que acontece com determinadas bandas? Só uma questão de mudar de gravadora que a banda deslancha? O AF saiu da Transmission meio que brigados e assinaram com a grande Nuclear Blast. Claro, numa gravadora maior, a divulgação será maior também. Mas sua música mudou. Está mais acessível sim, mas está melhor! Eu particularmente, nunca tinha sido muito fã da banda, sempre vi qualidades, mas nada que fosse muito grandioso, tanto que a banda era mais sucesso de crítica do que de público. Mas agora a banda volta com um disco certeiro que, ainda soando como o After Forever tradicional, trás músicas mais soltas, mais rápidas e mais bombásticas também. Discord abre num clima de suspensa ao melhor estilo A Bela e A Fera, com os vocais agressivos e guturais (poucos desta vez) de Sander Gommans e os líricos, menos extremos e mais limpos de Floor Jansen. Evoke segue numa linha mais Heavy Metal, atual direcionamento da banda que, aliás, sempre foi classificada por aqui como Gothic Metal erroneamente, pois de Goth eles nunca tiveram quase nada, a não ser vocais femininos, líricos, alguns coros e orquestras e algumas passagens mais sombrias. Mas como o povo os considera ainda como Gothic Metal, cá eles estão. Transitory lembra mais o estilão antigo da banda, e Energize Me mostra a banda numa nova sonoridade, mais leve e intensa ao mesmo tempo. Equally Destructive é pesadona, com Withering Time mais Epica (ops, épica – a música) ao velho estilo da banda. A segunda metade do CD é menos eletrizante, mas ainda tem bons momentos como Envision (calma e sutil), Who I Am (outra bem rápida e destoando de tudo que já fizeram até hoje, pois é bem caótica) e encerrando as lentas (deixaram as baladas para o final do CD, que bom!) Dreamflight e Empty Memories. Agora sim, de uma vez, de fato e de direito, o After Forever com o disco After Forever ruma ao topo da cena pesada e sombria com vocais femininos! AD – 8,5 MIDGARD From Ashes Force Majeure – nac. A banda vem de Ourinhos, interior de São Paulo e é sem dúvida, uma das maiores formações de Doom Metal atualmente no Brasil. Eles já lançaram algumas demos e foram destaques em muitas revistas nas seções respectivas. O seu Doom é típico, guitarras densas, melodias melancólicas, vocais com passagens limpas e agressivos e ríspidos, uma cozinha coesa, fazendo de From Ashes um prato cheio para o Inverno deste ano. A banda lembra os melhores momentos de Trouble, Memento Mori, Memory Garden, Katatonia e Candlemas, como Power Machine, com passagens rápidas alternadas com as cadenciadas. Aliás, rápidas no contexto Doom. O CD tem regravações de demos antigas como Self Liberty e For Midgard’s Sake, que na verdade é a Lemuria. Participação especial de do vocalista do Imago Mortis, Alex Voohees, em Echos In Eternity com duetos vocais matadores. Destaque ainda para Solitude, cover do Candlemas, não fazendo feio. Enfim, mas um potência deste estilo sombrio e um dos meus prediletos! RC – 8,5 TO DIE FOR Wounds Wide Open Spinefarm – imp. Esta banda finladesa de Gothic Metal que já teve até disco lançado no Brasil. O seu Gothic Metal é mais para Rock do que Metal, os vocais são graves e limpos e as melodias melancólicas. Eles compõem músicas legais e apesar de eu gostar bastante da banda (não chegando a ser fã), devo admitir que neste Wounds Wide Open faltou um pouco da inspiração que sobrava nos anteriores. Mesmo assim, bom CD destaques: Scar Diary, New Heaven, Liquid Lies e Like Never Before. Desta fez, nenhum cover descarado, como New Year's Day do U2, gravado no anterior, All Eternity. JCB – 8,0 DESOLATE WAYS Tearful Erpland – nac. Bem, há alguns anos atrás surgiu um verdadeiro boom de bandas de Doom e Gothic no Rio Grande do Sul, tchê. Várias bandas tri-legais surgiram. Bah, também, o clima ajuda né? Se não tivesse chutado várias oportunidades, as bandas poderia estar melhor estabelecidas. Uma delas é o Desolate Ways, que conseguiu contrato com a mineira Erpland, que aposta nos caras. Neste segundo CD, eles apostam também no Doom Gótico, tipicamente europeu. As influências de Paradise Lost são certas, e o vocal de Max lembra James Hetfield, do Metallica (as vezes, o vocal do Paradise lembra ele também). Destaque para Cold Embrace, desta boa banda. AD – 8,0 |