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PASSIONWORKS
Passion Play
MNW – imp.

Banda de Gothic Rock/Metal com vocais femininos a cargo de Harriet Hägglund que, se não prima por ter um vozeirão, ou um potencial exacerbada em sua voz, a usa e coloca com muito feeling, sentimento e precisão, sem irritar como muitas pseudo-sopranos. A voz dela lembra o timbre de Amy Lee do Evanescence e a banda tem uma veia Pop forte, ainda que com agressividade e algum peso. O instrumental e as composições variam de música para música. I Feel I Ain’t Fine lembra algums momentos antigos de The Gathering, Breaking Away tem uma levada à lá The Silencers (finada banda de College Rock dos anos 80). Em outros momentos, as canções chegam a lembrar Garbage, com Rocks leves com guitarras pesadas, perfeitos para se ouvir em dias chuvosos, como o dia em que resenhei este disco e outros de Gothic Doom! Mais uma grande bandas que pode emplacar nas rádios e MTV. E apesar da banda ser finlandesa, em nada lembra nenhuma de seu país. 8,5


MANDRAGORA SCREAM
A Whisper Of Dew
Nuclear Blast – imp.

A banda tem um nome legal, uma capa linda e um logo marcante e lançou seus últimos discos pela gigante Nuclear Blast, mas nunca emplacou. E ao ouvir este A Whisper Of Dew descobrimos o porquê. A banda faz um Heavy Metal que sugere ser meio Gótico e afins, mas não sai disso, não chegando a ser nem uma coisa nem outra. As vezes, está mais para o Rock do que para Metal, com algumas faixas lembrando o Concrete Blonde. Isso é ruim? Claro que não! Mas não funcionou. Uma pena. 8,0


TO/DIE/FOR
IV
Spinefarm – imp.

Que o To/Die/For é uma das maiores bandas de Gothic Metal da Finlândia, todos sabem. Eles já tiveram até disco lançado no Brasil, o grande Epilogue, quando seu selo era licenciado no Brasil pela Rock Brigade. Em IV eles apostam de vez na veia Pop, sendo menos melancólico (apesar da melancolia rolar a solta ainda), mais melódico, menos pesado e bem mais acessível, com faixas mais Rock e menos Metal. Talvez a cover do U2 New Years Day (que ficou excelente) seja uma amostra disso. As duas faixas que abrem o CD Autumn Forever e This World Is Made For Me ao lado de Little Deaths são as que ainda mantém o estilo tradicional da banda e são as melhores! Espero que a banda não exagere na dose de querer ficar mais acessível e que percamos mais um grande nome do Goth Metal mundial. 8,0


MADDER MORTEM
Deadlands
The End Records – imp.

A banda que um dia já foi da Century Media, tenta sua sorte em selos menores e parece que não vai continuar a não se dar bem. Pois se o seu antecessor All Flesh Is Grass, que foi vendido como Gothic Doom Metal com vocais femininos pela sua antiga gravadora, aproveitando a moda, já não convencia, agora então com este Deadlands convencerá menos ainda. Primeiro, a banda nunca foi Gothic e muito menos Doom ainda! Segundo, o vocal feminino existe sim, bem sem graça. As músicas querem ser Nu Metal, com passagens pula-pula e levadas arrastadas. Ou seja, tudo soa chato e sem graça.


COLLIDE
Live At The El Rey
Noise Plus – imp.

Mais uma banda de Gothic Metal/Rock (mais Rock/Metal) dos Estados Unidos procurando um lugar ao Sol (como é o estilo gótico, procurando um lugar à Lua). Este duo, formado por um casal (sério?) segue a linha de tudo o que você possa estar imaginando agora. Eles vêm de Los Angeles, e se esforçam para soarem sombrios, resgatando o obscurantismo dos anos 80, mas não conseguem o intento. Statik e kaRIN (não me pergunte porque o nome dela é escrito assim) são esforçados e neste ao vivo, eles tentam criar uma atmosfera sombria, e até conseguem, mas não com tanta naturalidade que as bandas européias fazem almoçando ou indo ao banheiro. Este Live At The El Rey é da turnê do último de estúdio, Vortex. Se você curte uma banda metida a atmosférica e progressiva, numa veia bem Pop mesmo, é por sua conta e risco. Também Live At The El Rey saiu em DVD que você pode ler na respectiva seção, mas só muda porque tem vídeo alem de áudio, pois a opinião é a mesma. 7,5




THE 69 EYES
Devils
EMI Finland – imp.

Mais uma a ganhar o troféu “puta-que-o-pariu”, pois vai ser isso que você não irá parar de dizer ao ouvir Devils. Apesar de não tão conhecida aqui no Brasil , o The 69 Eyes é o principal rival do HIM na cena Gótica, seja Rock ou Metal, em geral na Europa. Ambos vêem da Finlândia e, apesar de terem estilos totalmente distintos e apesar das duas bandas serem excelentes, as duas disputam a mesma cena e até parte dos fãs. Sabe aquela sadia rivalidade que existe no Black Metal Sinfônico entre Cradle Of Filth e Dimmu Borgir e no Death Metal Melódico entre In Flames e Children Of Bodom? O mesmo acontece com o Him e o The 69 Eyes! Eu sou fã das duas, mas confesso que, apesar do HIM ser uma das maiores revelações, em termos de música Gótica, o The 69 Eyes é a maior e melhor banda do mundo! Quem se dizer fã de Gótico (seja Gothic Metal ou Gothic Rock) e nem ao menos conhecer os 69 olhos aqui, não é Gótico! Devils abre com a faixa-título, um petardo, mostrando a voz grave à lá Andrew Eldritch do Sisters Of Mercy, além do clima sombrio e pesado. Em seguida Feel Berlim é anos 80 total, suave, lembrando as bandas de pós-Punk da década. Nothing On You é mais comercialzinha, enquanto Sister Of Charity é mórbida, satânica, lenta, arrastada, demoníaca, irreligiosa! Lost Boys é um puta Rockão, na linha do álbum Visions Things do Sisters Of Mercy (aliás, se a colocassem nesse álbum do começo dos 90 e último das irmãs da misericórdia, ninguém notaria!). Jimmy é um momento delicioso, com os violinos, leve, suave, lembrando estes momentos mais calmos e sinfônicos das bandas de Gothic Metal atuais. August Moon é mórbida e lenta enquanto Beneath The Blue é mais um momento pós-Punk, assim como Christian Death. Já Hevioso é um puta Gothic Rock anos 80 total! Tétrico, nebuloso, guitarras sempre presentes, teclados discretos, refrão grudento, estrofes fáceis, peso, enfim, a música perfeita! 9,0

NOVEMBERS DOOM
The Pale Haunt Departure
The End Records – imp.

Olha, talvez o melhor disco de Doom Metal dos últimos anos! Na estrada desde 89, debutando em 92, a banda já tinha seu jeito de fazer Metal dark e sombrio! Todas as faixas são diversificadas, contendo os seguintes elementos (mudando a dose de cada um em cada faixa, as diferenciando): vocais graves, urrados, alternados com poucos limpos, passagens rápidas, mas a maioria delas cadenciadas, riffs cavernosos e solos sombrios, cozinha pesada e marcante, composições intrigantes, clima frio emanado de cada nota musical! Simplesmente difícil explicar o que a banda fez aqui! A capa é uma das mais legais deste ano também e faixas como a faixa-título, Swallowed By The Moon... bem, deixa eu parar por aqui senão vou citar todas! Estupendo! 10

LUNATICA
Fables & Dreams
Independente – imp.

Como Hellfueled está para Ozzy e Astral Doors para Black Sabbath com Tony Martin e Dio, o Lunática está para o Nightwish! Se você, como eu, tem saudades do Nightwish na época Oceanborn, então o Lunatica é a sua pedida! Sim, se Tuomas não quer mais fazer Metal como fez no Oceanborn, que talvez seja possivelmente um dos 100 melhores discos de toda a história do Metal, o Lunatica segue essa linha com orgulho! Meio chupado, mas excelente! Não sei como essa banda ainda não é conhecida no Brasil e que nenhum selo tenha interesse em lança-la! Corra atrás do seu! 9,0

CRUXSHADOWS
Ethernault
Fortress In Flames
Echoes In Artifacts
Telemetry Of A Fallen Angel

Independente – imp.

A banda alemã que faz Metal Gótico nos enviou quase toda a sua discografia disponível. Nestes 4 petardos, temos bons momentos de música Gótica, que vão do Metal até o Goth Rock anos 80. Para se familiarizar mais com a banda, pega o track list do mais recente e melhor CD da banda, o Telemetry Of A Fallen Angel: Descension, Monsters, Jackal-Head, Prometheus, Clerestory, Walk Away, Miss, Fortune Returns, My World, Fallen Angel, Hanged Man, Purgatory, Marilyn, My Bitterness, Daedelus Flight...Icarus Falls, Satellite, Marilyn, My Bitterness 2.0 (Radio Edit). Em tempo, a banda acaba de lançar um DVD com mais de 2 horas de registros de turnês, participações em festivais, entrevistas, clipes, cenas de shows, extras escondidos, performances ao vivo e muito mais. Com exceção de um vídeo, quase tudo é inédito ou nunca esteve em nenhum lançamento do Cruxshadow. A peça central de Shadowbox, o DVD, é um concerto completo ante 12.000 fãs em Leipzig (Alemanha). 9,0

FUNKERVOGT
Navigator
Hellion – nac.

Agora começam a sair no Brasil várias bandas de EBM (Electronic Body Music), tão antiga quanto a música Dark Gótica, tão dançada nas pistas de dança por aqui, mas tão pobre de informações por parte de nosso público e tão carente de shows e lançamentos. O Funker Vogt é desconhecido da maioria (até tem DJ’s que tocam o estilo, mas não conhecem esta banda – ainda) dos EBMrs brasileiros. Navigator vem com treze faixas, com influência das bandas dos 80 ( EBM Old School), numa roupagem nova com tecnologia moderna. Sua música é sombria, sintetizadores moribundos e soturnos! – 8,0